quinta-feira, 28 de março de 2024

Acusado de matar taxista é condenado a 10 anos de prisão em Miranda do Norte

A juíza Mirella Cézar Freitas, titular da 2a Vara de Itapecuru Mirim, presidiu sessão do Tribunal do Júri em Miranda do Norte, termo judiciário da comarca. O réu foi José do Carmo Gomes Oliveira. Ele foi julgado pela morte de Luiz Félix do Nascimento, em crime ocorrido em março de 2001. José do Carmo recebeu a pena de 10 anos de reclusão.

Consta no processo que Luiz Félix do Nascimento, conhecido pelo apelido de Cantanhede, era taxista e foi contratado para uma corrida. O destino era o povoado de Morro Grande e a corrida foi solicitada por José do Carmo, feita no Posto Salim, em Miranda do Norte. A corrida foi acertada pelo valor de 15 reais.

Versa o inquérito que, antes de chegarem ao destino proposto, o passageiro José do Carmo teria desferido dois tiros em Luiz Félix, atingindo a região do tórax. Narra a peça acusatória que o taxista ainda desceu do carro, cambaleando, e conseguiu chegar até uma residência. Ele foi levado a um hospital em São Luís, mas não resistiu aos ferimentos. O acusado teria tentado fugir no carro da vítima, mas não terá conseguido.

José do Carmo teria se deslocado até o povoado Muquila, sendo preso posteriormente. Indagado sobre o crime, ele disse que teria sido contratado por seu ex-patrão Albertino Barros, pela quantia de mil reais. Entretanto, após longa investigação, restou comprovada a inocência de Albertino. O verdadeiro motivo do crime seria vingança. De acordo com o acusado, Cantanhede não teria pago uma carrada de pedras, contratada pela vítima e realizada por José do Carmo, no valor de 50 reais, versão confirmada por uma das testemunhas.

A sessão do Tribunal do Júri ocorreu na Câmara de Vereadores de Miranda do Norte e teve a promotora Carla Mendes Alencar na acusação. A defesa de José do Carmo foi feita pela advogada Giovana Figueiredo, defensora pública. O réu foi condenado a cumprir a penda de 10 anos de cadeia em regime inicialmente fechado e não poderá recorrer em liberdade.

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