Advogado desde 2004, Aldenor Rebouças concedeu entrevista ao programa Os Analistas na última terça-feira (31) e criticou os últimos quatro presidentes da OAB-Maranhão e a judicialização de questões como paternidade e homoafetividade, e diz que esses tipos de discussões não tem sentido de chegar ao Supremo Tribunal Federal.
Sempre focado no direito criminal em sua carreira, Rebouças fez mestrado, foi professor de inglês e de cursos superiores, e é pré-candidato à presidência da OAB.
“Estamos na contramão de uma tendência europeia de redução do aparato judiciário, não só da estrutura, mas também de elevação do custo para que se ingresse na justiça. Com isso, estão aumentando o canal de mediação, conciliação e arbitragem”, comenta ele.
Em discussões sobre a OAB, Aldenor Rebouças comenta que todos os quatro presidentes da seccional Maranhão que conheceu, não o representam, incluindo o atual presidente, Thiago Diaz.
Vale ressaltar que Rebouças fez parte do grupo que elegeu Diaz, apesar de não apoiar o atual presidente. O objetivo de participar do grupo, segundo ele, era para demolir toda a estrutura de nepotismo que existia (e ainda existe) na Ordem.
Rebouças que é presidente da Comissão de Legislação Participativa entregou a Diaz um programa para tirar as marcações de estacionamento do Fórum para juízes e outros cargos, mas o presidente da OAB não deu prosseguimento. Gerando um problema entre os dois.
Ao falar de sua candidatura à presidência da OAB, ele diz que já é pré-candidato e será candidato, e não vai retroceder.
Assista a entrevista completa: