quinta-feira, 28 de março de 2024

Alunos do SENAI-MA fazem projeto de marketing educacional e cultural para Acervo Público

O Acervo Público do Estado do Maranhão (APEM) guarda preciosidades sobre a cultura e a história do estado. Para divulgar esse tesouro, estudantes do curso Assistente Administrativo do SENAI Monte Castelo, em São Luís, pesquisaram sobre o Acervo, os métodos de restauração e guarda de documentos, além de produzirem vídeo, maquete e um plano de negócios para divulgar o Acervo Público. O objetivo é manter a história viva e compartilhada.

No Acervo Público há documentos recuperados e conservados que datam do século XVII. Há registros da Câmara de Vereadores de São Luís, de atos da Secretaria de Governo, da Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), coleção de partituras adquiridas pelo escritor João Mohana, da Arquidiocese do Maranhão, da Prefeitura de São Luís e sobre muitos temas como carnaval, escravidão e povos indígenas.

Diante de tantos documentos de valor histórico, as turmas das disciplinas de Organização de Documentos, Arquivo e Protocolo e de Marketing, Compras, Vendas e Eventos, do curso Assistente Administrativo, resolveram se reunir para contribuir com a divulgação do Acervo Público. Uma forma de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos.

A professora Leila de Fátima explicou que os alunos procuraram compreender todo o processo pelo qual os documentos históricos passaram – como higienização, restauração e conservação – e como podiam contribuir com a preservação da nossa memória. A partir daí elaboraram um plano de negócios para divulgação do Acervo Público do Maranhão, situado à Rua de Nazaré, 118, Centro da capital maranhense. “Tudo começou com uma visita técnica e depois decidimos fazer essa divulgação do Acervo em evento aberto do SENAI. Estamos divulgando o valor permanente dos documentos antigos que estão guardados no Acervo Público e que contam a nossa história, de como chegamos até aqui”, disse a aluna Ana Maria Silva Costa, 31.

A aluna Alcilene Santos Seguins, 35, conta que se surpreendeu com a existência de alguns documentos. Entre eles, passaportes. “Eu nunca imaginei que um passaporte pudesse ser tão grande, maior do que uma certidão de nascimento, e que descrevesse características das pessoas como a cor dos cabelos e dos olhos’, lembrou. Outro documento que chamou a atenção dos alunos é sobre a Câmara Municipal de São Luís e remonta ao ano de 1.645, o mais antigo entre todos.

Todo o trabalho realizado no Acervo é muito minucioso. “É importante as pessoas conhecerem esses documentos porque tratam da nossa história. Temos um estado com uma cultura muito rica e que as pessoas precisam conhecer”, frisou Alcilene.

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