Uma bebê da Inglaterra foi o primeiro a receber tratamento experimental contra a leucemia. A pequena Layla Richards foi diagnosticada com um dos piores casos de leucemia aos três meses de idade. De acordo com informações do site DailyMail, a família não quis desistir da vida da menina, até mesmo depois de os médicos dizerem que não havia solução para o caso, e decidiram participar de um tratamento que até então só havia sido testado em ratos de laboratório.
O procedimento se deu por meio de uma infusão de 50 milhões de células geneticamente transformadas para “caçar e matar” a doença. Hoje, a menina está curada, feliz e brinca como qualquer outra criança de sua idade.
De acordo com os médicos, o sucesso nesse caso é um enorme passo para a evolução da medicina, mas é preciso cautela e muito cuidado na aplicação desses tratamentos, explica Waseem Qasim.
— Só fizemos a aplicação em uma pessoa. Deu certo e estamos muito felizes com isso, mas é preciso cautela.
Depois de passar por quimioterapia e transplante de medula, os médicos disseram que não havia mais o que fazer, mas a família não quis desistir de maneira alguma, conta a mãe, Foley Richards.
— Nós não aceitamos que eles desistissem do tratamento e pedimos qualquer coisa que eles pudessem fazer, até mesmo que não tivesse sido testada em humanos.
E por isso os médicos decidiram usar uma nova tecnologia que “prepara” as células para atacar a doença no organismo.
— Quando eles injetaram o líquido com as células “armadas”, nós não acreditamos que faria efeito. Se várias sessões de quimioterapia não funcionaram, por que isso funcionaria? Ficamos com medo, já que nunca havia sido testado, mas preferimos tentar do que desistir.
Para garantir que a doença havia desaparecido, Layla passou por outro transplante de medula, e agora já está em casa, brincando normalmente como uma criança feliz.
Fonte: R7.com