Desde sempre toda manifestação teve uma trilha sonora específica. Na manhã/tarde deste domingo, quem foi até a Avenida Litorânea pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff ouviu músicas calejadas e algumas feitas especificamente para eventos de protesto contra Dilma.
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De Cazuza e sua “subversão” em “Brasil, mostra a tua cara…” a “Tropa de elite” que fez parte do filme homônimo, considerado por muitos como “de direita” era constantemente tocada pelo trio elétrico com os organizadores do protesto.
Os Titãs e Legião Urbana, símbolos de uma geração também foram lembrados com “Aluga-se” e “Que país é este?”.
De Gabriel, o Pensador, foi pedida emprestada a revoltosa “Até quando” e seu refão que pergunta “até quando você vai levando porrada”.
As músicas que foram sucesso a partir da década de 1980 foram maioria, mas também foram lembrados o icônico refrão “vem vamos embora que esperar não é saber”, de Para não dizer que não falei das flores de Geraldo Vandré. Música-hino que representou o chamado de resistência popular contra a ditadura no Brasil no fim da década de 1960. Ela foi tocada em sua versão original e numa adaptação, na qual o refrão foi trocado por “Dilma vai embora e leva junto o PT…”
Músicas “sob encomenda” também tiveram espaço cativo no player dos organizadores. Em “Impeachment” de Luiz Trevisani e Eder Borges, Dilma é tratada como o lixo que precisa ser colocado para fora e “anta” e Lula é o molusco que mandava e ela obedecia. O impeachment é a salvação na letra dos “Reaças” como são caracterizados os dois. O “pede para sair” bordão do capitão Nascimento no filme citado mais acima, também é lembrado na música da dupla.
Veja, a seguir a música completa: