terça-feira, 15 de outubro de 2024

Caminhões de cargas serão monitorados por chips eletrônicos

A partir desta terça-feira (30) uma nova fase de fiscalização de cargas serão iniciadas no bairro da Estiva. Os caminhões serão monitorados por chips eletrônicos e tanto cargas que entram quanto as que saem passarão pela fiscalização.

Atualmente o 23 mil caminhões fazem pare da frota do Maranhão, entre transportadoras e autônomos, que realizam transporte de cargas. Com o novo tipo de fiscalização os caminhões não precisarão parar nos postos fiscais, a tecnologia fará a conferência durante todo o percurso da viagem, por meio de antenas instaladas ao longo das rodovias. O chip será reconhecido em todo território nacional e associado a uma única placa de veículo, não podendo ser retirado.

A empresa privada Blue Corp será a responsável pela fabricação do chip, que utiliza o Brasil ID, um padrão nacional de tecnologia regulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“A ideia é a implantação de antenas, uma nuvem de antenas nos estados, juntos às rodovias, aos postos fiscais e, pela passagem dos veículos por estas antenas, esses chips vão sendo lidos à distância. A Secretaria de Fazenda, que é pioneira, tem interesse na fiscalização tributária”, afirmou Tommy Miyata, presidente da Blue Corp.

A Blue Corp estima que cada chip custará cerca de $ 7 dólares (R$ 22,82 na cotação atual). Estes chips deverão ser adquiridos pelas transportadoras. Para o governo do estado, não haverá custos nem com os chips e tampouco com a instalação e manutenção das antenas transmissoras das rodovias.

A princípio, o credenciamento das empresas será feito diretamente na empresa responsável pelo chip e de forma voluntária. “A adesão, muito embora seja voluntária ainda, ela vai ser massiva. Ninguém vai querer perder tempo”, pontuou Tommy Miyata.

Ao adotar o projeto Canal Verde, o Governo do Estado prevê a diminuição da atuação dos postos fiscais. Isso não significa redução da fiscalização nas rodovias. Durante todo o percurso, o caminhão e toda a carga que ele estará transportando estarão sendo monitorados. O objetivo é acabar com possíveis fraudes.

“Você vai verificar se ele está na trajetória que ele deveria estar, se ele tinha que estar realmente naquela rodovia, o fato de que de repente ele está com peso em desacordo, que ele pegou uma trajetória curta em um tempo muito longo onde ele pode ter carregado ou descarregado mercadorias”, pontuou Roberval Mariano, gestor-chefe de Tecnologia da Sefaz.

“Para as empresas vai ser um passo muito grande. Hoje, nossos caminhões chegam a Estreito e ficam dois, três dias ali parados. Então, para as empresas que estiverem atreladas ao Canal Verde, elas vão ganhar dois, três dias. Você vai economizar as diárias dos motoristas, economizar tempo. É um ganho muito importante. E, além disso, você tira as possibilidades de fraudes”, declarou Antônio Marcos Oliveira, presidente do Setcema.

 

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