quarta-feira, 24 de abril de 2024

Chance zero de (PSB) sair da base de Flávio”, afirma Marcelo Tavares

O adiamento da convenção que vai escolher a nova executiva nacional do PSB deu um bom tempo de reflexão para os membros do partido. Sem dúvida os ânimos estarão melhores e muita coisa que estava em tensão estará definida nesses meses de adiamento.

No Maranhão, o PSB deve perder o deputado Zé Reinaldo. Mas um quadro importante permanece e se fortalece no partido. Marcelo Tavares confirma que será candidato e, eleito, pode ser uma referência para a presidência da Assembleia Legislativa.

Segundo conta o atual secretário da Casa Civil do Maranhão, o PSB permanece firme no apoio ao governo do estado. “Chance zero de sair da base de Flávio”, afirma Marcelo Tavares.

Tavares também não acredita numa cisão em termos nacionais, como já proferido algumas vezes, por conta da união, em São Paulo, de PSB e PSDB. Porém, com a provável saída de Geraldo Alckmin para disputar a Presidência da República, Márcio França assume o comando do estado e se fortalece para uma reeleição. Nesse caso, acredita Marcelo Tavares, que o PSDB em SP não apoiará Marcio França.

Na visão de Marcelo Tavares não haverá disputa nacional. Não haverá disputa entre Marcio França e Siqueira. “Quem diz isso é a turma de Roberto Rocha. Veja que tese maluca: nós expulsamos RR do PSB para depois irmos apoiá-lo no PSDB”.

Quanto à sucessão estadual, Marcelo Tavares é enfático: “Roberto Rocha não será candidato ao Governo… Correrá por absoluta falta de votos”.

O PSB e as adequações

Em nível nacional, o PSB já perdeu três deputados federais e deve perder mais três, em breve (incluindo o Maranhense Zé Reinaldo, que deve ir para o DEM) que devem concretizar a troca de partido antes da janela partidária, em março. Pela lei, os mandatos destes parlamentares podem ser reivindicados pelo partido.

E há mais deputados na fila para sair do PSB e ingressar no DEM, por exemplo. O líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG), avalia que estes que deixam o partido, fazem apenas um retorno às origens “Esses deputados já tinham um perfil conservador, de centro-direita”. Para Delgado, não é uma perda.

PSB e candidaturas

O presidente do PSB, Carlos Siqueira afirma que o partido deve lançar candidaturas próprias aos governos de pelo menos oito estados e para o Senado Federal, terá nomes competitivos, no mínimo, em três estados.

Siqueira, também diz que, por enquanto não há nenhuma preferência por nenhum nome à presidência, mas defende que o apoio do partido a qualquer nome, deve considerar o que for melhor para as candidaturas do partido em cada estado. “Devemos optar pelo que for melhor para o nosso partido, mantendo, claro, coerência com os nossos princípios programáticos”, disse.

 

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