O Conselho Regional de Medicina fará uma assembleia geral na tarde desta quinta-feira (08), para discutir a crise no sistema público da saúde municipal e estadual.
Segundo a classe médica, desde o ano passado, eles estão reclamando das condições de trabalho nos hospitais públicos. Segundo o CRM, os principais hospitais emergenciais da capital não têm condições de receber a grande demanda de pacientes com qualidade.
Em julho do ano passado, a Associação de Médicos dos Socorrões (AMeS) chegou a fazer uma denúncia sobre o estado das instalações e a falta de materiais básicos. Na época, o Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) também se manifestou para reclamar providências urgentes.
Por meio do presidente Abdon Murad, o CRM enviou ofício para a Semus, em pedido de providências urgentes nos hospitais. “Este Conselho tomou conhecimento da precariedade na qual se encontram os Socorrões I e II, onde não existem materiais básicos, cirúrgicos e até de higiene”, cobrou o CRM.
A AMEs também encaminhou uma denúncia ao Ministério Público (MP) da suspensão da ortopedia por falta de materiais. A Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde chegou a ajuizar sete ações públicas pedindo que a Prefeitura melhore o atendimento oferecido.
Segundo o CRM, a categoria médica “atravessa um momento de crise, assim como outras, e tem sido constante o descaso e desrespeito com estes profissionais, na capital e com maior gravidade no interior do estado, onde aliado a inexistência de uma infraestrutura digna para os pacientes, os atrasos nos salários tem sido frequentes”.
A assembleia geral está marcada para às 18h30 de hoje (08) no Conselho Regional de Medicina.
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