quinta-feira, 18 de abril de 2024

CPT aponta 69 munícipios no Maranhão em conflitos por terra

Relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) relativo ao ano de 2018, sobre os conflitos por terra em todo país, aponta que em 2018 há 16.154 famílias envolvidas nesse tipo de conflito no Maranhão.

O estado ocupa a segunda colocação ema conflitos no campo no país, ficando atrás do Pará, com 25.547 famílias. No Maranhão os conflitos se espalham por 69 municípios.

No Maranhão, duas regiões aparecem em destaque pelo número de famílias envolvidas. A primeira é a Comunidade Alzilândia em Alto Alegre do Pindaré, que registra 2 mil famílias em conflito por terra.

A segunda região compreende uma área de 92 aldeias na terra indígena Araribóia, entre os municípios de Buritirana, Buriticupu e Bom Jesus das Selvas. Na região vivem índios das etnias Guajajara, Gavião e Guajá.

Trabalho escravo

A CPT também divulgou um balanço que apontou dois casos de trabalho escravo registrados no Maranhão em 2018. Um dos casos foi descoberto na região de Caxias em julho do não passado, quando 20 trabalhadores foram libertados.

O outro caso foi registrado em setembro no Povoado Corisco/Madeira Cortada no município de São Bernardo, a cerca de 230 km de São Luís. Segundo a CPT, 13 trabalhadores foram libertados em uma área de produção da cera de carnaúba.

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