quinta-feira, 25 de abril de 2024

Crise hídrica pressiona produção de energia elétrica e alimentos

Crise hídrica pressiona produção de energia elétrica e alimentos

O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação, tem como leitura, o período do dia 16 do mês anterior até o dia 15 do mês corrente. Em setembro, o IPCA-15 apresentou alta de 1,14%, maior resultado para o mês desde o início do Plano Real em 1994. No ano, o indicador acumula alta de 7,02% e nos dos últimos 12 meses registra alta de 10,05%. A gasolina e a energia elétrica foram os itens que, individualmente, tiveram o maior impacto no índice. Na visão por grupos, as maiores influências vieram de transportes, alimentação, bebidas e habitação. Sinal claro de que a crise hídrica está pressionando os principais setores de produção de energia elétrica e alimentos.

A inflação não é só um problema do Brasil, mas está afetando as economias do mundo todo. O Brasil sendo um dos maiores produtores de alimentos do mundo vai continuar se beneficiando com suas exportações do setor agropecuário. A população mundial pode passar por várias dificuldades, mas não vai deixar de se alimentar. Fiquem alerta, nos comportamentos das ações das empresas deste setor.

E a expectativa para neutralizar a inflação seria o cenário politico definir as questões dos precatórios e reformas administrativa e tributária. Que proporcionaria um recuo no dólar e ajudaria nos preços das commodities que são consumidas internamente, além de ter uma expectativa de ajuda de São Pedro enviando chuvas para amenizar a crise hídrica, como diz a música de Gilberto Gil “A fé não costuma faiá”.

O Banco Central do Brasil apresentou os dados do Investimento Direto no País (IDP). No acumulado dos últimos 12 meses até o mês de agosto, o IDP atingiu US$49,4 bilhões, equivalente a 3,12% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em agosto, a entrada líquida do IDP totalizou US$4,5 bilhões, em julho foi de US$6,1 bilhões e em agosto de 2020 foi de US$2,6 bilhões. Já o déficit em transações correntes nos últimos 12 meses atingiu US$19,5 bilhões, o equivalente 1,23% do PIB.

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