sábado, 9 de dezembro de 2023

Crônica: Eleições 2018: Ricardo III sem cavalo

Os articulistas andam surfando em palavras ensaboadas, em ideias tais e quais e bordando labirintos na sala de casa. Na semana passada um jornalista ligado ao grupo do governo escreveu, num certo momento, que o “grupo da oposição até poderia fazer um senador”…

Nesta quinta, outro articulista, este ligado grupo da oposição, escreveu sobre a estagnação dos oposicionistas perante o poderio governista, no que foi imediatamente chacoalhado por outro colega, “pela mácula ao otimismo”, que o deixava tombar como um Ricardo III sem cavalo.

Minutos depois um terceiro articulista com um título pleno de humanismo: “desânimo geral na oposição – blogueiro tenta dar força para o outro, pra não ‘jogar a toalha’”.

Parece que as nuvens de fevereiro tem criado alguma instabilidade. De um lado vê-se um grupo que, embora não tenha ainda definido um segundo nome para a disputa do senado, segue com a certeza de fazer os dois nomes; embora o articulista tenha acertado o próprio pé com o comentário. Por outro lado, o grupo acostumado ao grande exército que pena nas cordilheiras geladas da oposição.

Estamos apenas em fevereiro. E tem sido um mês de pouco água. A noite desta quinta, que precede o 2 de fevereiro, é um bom dia para revistar os contos de Machado de Assis e passar a vista, antes de dormir por “Suje-se, gordo”, e amanhã, levar umas flores para a Baia de São marcos. Não custa nada.

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