quinta-feira, 18 de abril de 2024

De volta ao Rotary

Foto: Divulgação

Fui admitido no Rotary Club a convite da então presidente Daisy Aparecida Gomes Ferreira, no RC São Francisco, nos anos 80. Daisy era Delegada de Polícia e foi a primeira titular da Delegacia Especializada da Mulher, criada pelo Coronel Alberto Duailibe, Secretário de Segurança do Estado.

As reuniões dos diversos RC de São Luís, àquela época, já estavam sendo realizadas no salão da Associação dos Rotarianos de São Luís, na Ponta d´Areia, hoje elevada à categoria de Península. Antes, já conhecia o Rotary, a convite de seus dirigentes, para falar sobre algum tema de minha área, o Direito, em suas reuniões, que eram realizadas em salão no Hotel Central.

Ao ingressar no RC, convidei alguns amigos que também se associaram: José Maria Alves da Silva (advogado), Maria Ione Martins de Araújo (Desembargadora do TRT-MA) e Nilo Alberto Monteiro de Carvalho (Prático da Baía de São Marcos).

Por razões diversas dispersamo-nos. Entretanto, sempre acompanhei as atividades do RC pelas notícias de suas ações sociais na comunidade local e outros países, e, também, pela proximidade com pessoas que sempre tiveram forte atuação no RC, como a médica Célia Jorge Dino Cossetti e sua irmã Silvia Jorge Dino, administradora, e os advogados Dorian Riker Teles de Menezes e Henrique de Araújo Pereira.

Há pouco mais de um ano, encontrei, em sua agência de viagens, Glacymar Turismo, Acyr Barbosa Marques Neto, irmão mais novo de um querido colega de Marista, Carlos César, que não vejo há décadas.

Revivendo histórias que acabavam convergindo para personagens comuns de nosso convívio, Acyr convidou-me a visitar o RC São Luís Praia Grande, do qual ele faz parte. A força do convite foi sustentada por tão agradáveis circunstâncias que o aceitei, inclusive, logo em seguida, para retornar aos quadros do Clube, mesmo estando envolvido com inúmeros compromissos, a começar pela demanda no escritório, compartilhado com meu irmão Carlos Alberto, seu filho Leandro e minha esposa Enide, a presidência do Lítero Português e do Instituto Maranhense de Direito Comparado e a vice-presidência do Instituto Maranhense de Direito Marítimo, presidido pelo advogado Rodrigo de Barros Bezerra, e da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da OAB-MA, sob o comando da Dra. Najla Buhatem Maluf.

Isso sem falar no meu vício de estudar e escrever e nos projetos cujos andamento e conclusão há anos tenho adiado sobre diversos temas e, o principal, o convívio familiar, projeto mais importante de todos.

Nesse retorno, porém, é gratificante ver como o RC continua seus objetivos, permanece ativo em sua atuação social, enfrentando, como todas as instituições da iniciativa privada a ele assemelhadas, inúmeras dificuldades, mormente agora, em tempos de pandemia, quando as atividades presenciais foram suspensas. Mas logo o RC emergiu nas telas das videoconferências e retomou suas reuniões e seus projetos, sempre com o lema de “dar de si antes de pensar em si”.

No retorno, sob o pálio do padrinho Acyr Marques Neto, tive o prazer de encontrar, como membros do RC São Luís Praia Grande, José Ribeiro Silva Filho e Dilson Tavares da Silva, que integram também o Conselho Curador da Fundação Antônio Jorge Dino (Hospital do Câncer), Silvia Dino e Roberto Reis de Albuquerque, filho de Pompílio de Albuquerque, que, tal como Glacymar Ribeiro Marques, pai de Acyr Neto, deu extraordinária contribuição ao Rotary.

Na minha primeira passagem pelo Rotary, fui presenteado com um Manual de Procedimento 1989 (Manual de Referência para Líderes do Rotary), com dedicatória de Pompílio de Albuquerque.

Depois das gestões da presidente Francisca Socorro Nascimento Taveira e José Augusto Silva Oliveira, estamos hoje sob o comando de Solange Negreiros de Almeida Bacelar, de quem tenho a honra de ser o vice-presidente. À presidente Solange coube enfrentar os obstáculos criados pela COVID-19. O fez com tranquilidade e firmeza e vem, com êxito e colaboração de rotarianos comprometidos com o ideal do Rotary, reafirmando as atividades do Clube, seguindo em frente, observando a Prova Quádrupla, que, lembra Acyr, remonta às três peneiras socráticas, da Verdade, Bondade e Necessidade:

– Do que nós Pensamos, Fazemos e Dizemos, (1) é a verdade? (2) É justo para todos os interessados? (3) Criará boa vontade e melhores amizades? (4) Será benéfico para todos os interessados?

*Advogado e jornalista

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