Mais dois processos relativos ao assassinato do jornalista Décio Sá, morto em abril de 2012 com cinco tiros em um bar na Avenida Litorânea, serão julgados nesta manhã (18). Os acusados Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira, já haviam sido condenados mas a defesa recorreu alegando que a pena envolvia ações nas quais a dipla não havia participado.
Um terceiro processo onde figuram os acusados Fábio Aurélio Saraiva Silva, Alcides Nunes da Silva, Joel Durans Medeiros, José Raimundo Sales Chaves Junior, Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva e José de Alencar Miranda Carvalho também seria julgado nesta manhã mas foi adiado para o dia dois de dezembro.
Entenda o caso:
O jornalista Décio Sá (42) foi morto com cinco tiros por volta de 23h, em 23 de abril de 2012, quando estava em um bar na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís. Ele era repórter da editoria de política do jornal Impresso do Maranhão há 17 anos e também publicava conteúdo independente por meio do “Blog do Décio”.
O inquérito policial apontou que Décio Sá deixou a redação por volta de 22h, pegou o carro e foi até o bar. Ele estava à espera de dois amigos e falava ao celular quando foi surpreendido pelo pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, que o atingiu com cinco tiros, três no tórax e dois na cabeça.
A dupla então teria feito um retorno mais à frente. O assassino foi deixado ao pé de uma duna, onde teria passado por um grupo evangélico que fazia orações no local, naquela noite. Ao chegar ao topo do monte, ele teria enterrado a arma, trocado de camisa e sandálias e saído na direção de um veículo, que já o aguardava do outro lado da duna.
Recentemente, o pistoleiro Jhonatan da Silva, condenado há 25 anos pela morte do jornalista retornou ao sistema prisional do Maranhão.