quinta-feira, 28 de março de 2024

Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo

Foto: Reprodução

A taxa de desemprego no Brasil é a quarta maior dentre uma lista das 44 principais economias do mundo, de acordo com estudo realizado pela agência de classificação de risco Austin Rating. O levantamento revela que o desemprego no Brasil supera em mais de duas vezes a média da mundial. A taxa de brasileiros sem trabalho é ainda a mais alta no grupo das 20 maiores economias do planeta.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto. Isso representa 13,7 milhões de trabalhadores, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Veja abaixo a lista da Austin Rating para a taxa de desemprego entre os países.

Ranking de desemprego em agosto

  1. Costa Rica: 15,2%
  2. Espanha: 14,6%
  3. Grécia: 13,8%
  4. Brasil: 13,2%
  5. Colômbia: 12,7%
  6. Turquia: 12,1%
  7. Itália: 9,3%
  8. Suécia: 8,8%
  9. Índia: 8,3%
  10. Chile: 8,2%
  11. França: 8%
  12. Zona do euro: 7,5%
  13. Finlândia: 7,2%
  14. Lituânia: 7,2%
  15. Canadá: 7,1%
  16. Letônia: 7,1%
  17. Eslováquia: 6,5%
  18. Irlanda: 6,5%
  19. Bélgica: 6,4%
  20. Portugal: 6,3%
  21. Indonésia: 6,3%
  22. Estônia: 6,0% /
  23. Áustria: 5,9%
  24. Luxemburgo: 5,5%
  25. Islândia: 5,4%
  26. Estados Unidos: 5,2%
  27. China: 5,1%
  28. Israel: 5,0%
  29. Austrália: 4,5%
  30. Dinamarca: 4,5%
  31. Reino Unido: 4,5%
  32. Rússia: 4,4%
  33. Hungria: 4,1%
  34. México: 4,1%
  35. Noruega: 4,0%
  36. Eslovênia: 3,9%
  37. Alemanha: 3,4%
  38. Polônia: 3,4%
  39. Holanda: 3,2%
  40. Coreia do Sul: 2,8%
  41. Japão: 2,8%
  42. República Tcheca: 2,8%
  43. Suíça: 2,7%
  44. Singapura: 2,6

Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o desemprego no Brasil é maior porque o país vem de muitos anos de baixo crescimento, e a economia brasileira tem históricos problemas estruturais, como carga tributária e baixa produtividade, fatores que foram agravados recentemente pela elevação da inflação e pelos juros que voltaram a subir.

Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai fechar este ano com uma taxa de desemprego de 13,8%, destaca Agostini. Isso posiciona a economia brasileira na 14ª pior posição de mercado de trabalho no mundo.

No Maranhão o nível de desemprego é alto em comparação a anos anteriores, segundo os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária – SETRES, o painel de informações do novo CAGED, apontou que os números de admissões em 2020 aqui no Maranhão foram de 164.751 e o de Desligamentos chegou a 145.887. Já em 2021, até o mês de Setembro o número de admissões foram de 116.334 e as demissões foram de 91.521.

Os setores mais impulsionaram nos números de contratações em 2021 fora os de:
Serviços – 11.051
Comércio – 5.799
Construção – 3.109
Agropecuária – 2.869
Indústria – 1.985

Mas o economista da Austin Rating destaca que a situação do Brasil deve piorar se o país desacelerar o PIB ano que vem, ou mesmo entrar em recessão, como já preveem alguns bancos.

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