terça-feira, 23 de abril de 2024

Desmatamento no Maranhão cai 15% no período 2018/2019, diz INPE

Foto: Wilson Dias

De acordo com números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Maranhão é um dos poucos estados que integram a Amazônia Legal, que conseguiu registrar queda nas taxas de desmatamento entre 2018 e 2019.

Os números decrescentes no Maranhão contrastam com o aumento de áreas desmatadas em mais de 9 mil km² de toda a região da Amazônia Legal, que engloba nove estados brasileiros.

Com base em dados tabulares obtidos via satélite pelo Projeto de Monitoramento de Desmatamento na Amazônia Legal por Satélites (Prodes) e divulgados nesta quinta-feira (20), o Maranhão registrou queda de 15% na taxa de desmatamento da sua vegetação amazônica.

Segundo os dados do Prodes, entre 2018 e 2019, o Maranhão teve uma das menores participações no aumento da área desmatada. Enquanto o estado do Pará contribuiu 39,56% no desmatamento estimado de 9.762 km² da Amazônia Legal Brasileira, o Maranhão aparece com apenas de 2,2% desse total.

O governador Flávio Dino usou as redes sociais para comemorar o bom resultado. Para ele, os números são resultantes da política de ampliação da assistência técnica na agricultura maranhense.

“Desmatamento no Maranhão, entre 2018 e 2019, foi reduzido em 15%. Acreditamos que assistência técnica é o caminho para termos mais produção e mantermos redução do desmatamento ilegal”, enfatizou o governador.

Comunidades tradicionais

Também nesta quinta-feira, durante reunião no Palácio dos Leões, em São Luís, com membros da Comissão Estadual de Articulação de Políticas Públicas Para os Povos Indígenas do Maranhão (COEPI/MA) e Comunidades Locais da Amazônia Brasileira (GCF), Flávio Dino agradeceu o apoio das comunidades tradicionais do estado no combate ao desmatamento.

“Foi uma grande vitória. Eu quero agradecer aos povos indígenas do Maranhão, que são nossos parceiros para que essa vitória acontecesse. No Maranhão, nós temos indicadores que mostram uma tendência na direção certa. Nós contamos com essa parceria, com essa união com os povos tradicionais para que a gente possa continuar a avançar”, destacou.

O projeto Prodes conta com a colaboração do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do IBAMA, e é financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da ação Monitoramento por Satélites da Cobertura da Terra dos Biomas Brasileiros.

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