Hoje (06) é comemorado o dia Nacional de Luta Contra Queimadura e como alerta contra o uso inadequado de explosivos, o Conselho Federal de Medicina divulgou informações que apontam que em oito anos quase 200 pessoas morreram pelo uso dos explosivos em todo Brasil e no Maranhão, 73 internações foram por queima de fogos de artifício.
Para evitar incêndios e tragédias é necessário ter o conhecimento de alguns cuidados na hora de manusear os fogos de artifícios, bem comuns no período junino.
– Jamais solte fogos de artifício sob o efeito de bebida alcoólica.
– Nunca solte um rojão a favor do vento. Deve ser solto na direção contrária, para equilibrar a força de propulsão;
– Nunca use tesoura para cortar estopim. O abrir e fechar pode causar explosão. Estopim deve ter no mínimo dois centímetros. Corte com faca ou estilete;
– Fogos devem ser soltos sempre para cima, retos, sem inclinação do braço ou suporte. Jamais aponte na direção de alguém;
– Foguetes e rojões não devem ser soltos perto de casas ou edifícios;
– Procure áreas seguras para realizar a queima de fogos, longe de concentração de pessoas. Respeite a área de segurança de, no mínimo, o dobro da capacidade de propulsão do foguete;
– E, principalmente, mantenha crianças afastadas e protegidas.
Dados
O Maranhão registrou no período de 8 anos – de 2008 a 2016 – 73 internações por queima de fogos de artifício. De acordo com a Comissão de Cirurgia Plástica do CFM, além de mortes – aproximadamente dez a cada ano –, o manuseio inadequado desse tipo de explosivo tem levado à internação, em média, 500 pessoas por ano. Queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões auditivas, de córnea ou perda da visão são alguns dos principais perigos que envolvem os fogos de artifício.
Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2008 a 2016, 4.577 pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício, com destaque para os estados da Bahia (961 hospitalizações), São Paulo (850) e Minas Gerais (640). Entre os estados com menor número de registros de acidentes com o artefato estão Roraima (16), além de Tocantins e Acre, ambos com apenas 13 internações ao longo dos últimos nove anos.
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