Rita Lee resolveu abrir o jogo em sua autobiografia. A cantora, que se afastou dos palcos para levar uma vida de dona de casa “no meio do mato”, acaba de lançar o livro de memórias que aborda a vida dela desde a infância, numa família que ela classifica como nada convencional.
Em matéria publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta (2), o jornal comenta que a publicação aborda passagens da vida da cantora até então desconhecidas do grande público, como um estupro que ela sofreu durante a infância.
“Quando escrevi como o fato ficou impresso na minha memória, meio que desencantou por si só. Perdeu importância e a ferida foi curada. Apesar de ter sido uma, não me enquadro como uma vítima”, conta sobre o caso em que foi abusada com uma chave de fenda por um técnico de máquina de costura.
A cantora não deixa de detalhar o vício em drogas, que a prejudicou em alguns shows. “Reconheço que minhas melhores músicas foram compostas em estado alterado, as piores também”, conclui.
Sobre a relação com os integrantes do Mutantes, Rita explica que foi expulsa da banda por Sergio Dias e Arnaldo Baptista por não ser uma instrumentista virtuosa. “Uma escarrada na cara seria menos humilhante”, define.
Segundo a matéria, o livro também tem um lado debochado e autodepreciativo. A cantora reconhece que a voz é fraca e desafinada. Tanto por isso, Rita tem como mania jamais ouvir os próprios discos. Mas essa condição técnica, fez com que ela tivesse uma boa relação com Elis Regina.
“Por mais que sua fama fosse de encrenqueira, como era só dengo, afinal eu não apresentava a menor ameaça à coroa de melhor cantora, daí que meu ego não se digladiava com o dela”, avalia.
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