Com o tema “O Futuro da Justiça: perspectivas em um cenário desafiador”, a Cidade de Barreirinhas (MA) será palco da 70ª edição do Encontro do Colégio de Corregedores do Brasil (Encoge), realizado nos dias 18, 19 e 20 de novembro. Durante o evento, corregedores de todo o País vão debater sobre os problemas enfrentados pela Justiça de 1º grau e trocar experiências na busca de melhorias do Sistema de Justiça. Com abertura programada para às 19h do dia 18 (quarta-feira), o Encoge conta com uma programação que valoriza as boas práticas desenvolvidas pelas corregedorias.
De acordo com a presidente do Colégio, desembargadora Nelma Sarney (CGJMA), esta edição do Encoge resgata um dos objetivos da entidade, que é promover o intercâmbio de boas práticas. “Este Encoge se constituirá em um espaço de trocas de boas ideias, até porque, além do aperfeiçoamento constante que devemos buscar, precisamos encontrar soluções mais viáveis e com custos reduzidos para enfrentar a crise econômica que o País atravessa e que atinge todas as instituições”, afirma a corregedora.
Nos três dias de eventos, os corregedores de Justiça vão apresentar trabalhos desenvolvidos em suas respectivas instituições. Como forma de descomplicar o trabalho realizado junto aos cartórios, a Vice-Corregedoria de Santa Catarina fará a exposição do sistema Extrafácil. Ainda com tema voltado para melhor gerenciamento nas serventias extrajudiciais, a Corregedoria de Rondônia levará o trabalho de gestão dos cartórios naquele Estado.
Execução Penal – O Distrito Federal dará importante contribuição que permite o reconhecimento biométrico facial mediante movimentos dos apenados que são cadastrados no sistema de execução penal. Com precisão de 99,99% o programa foi adotado com sucesso no Judiciário do DF. Já a Corregedoria Geral de Santa Catarina vai apresentar o Projeto Aprimorar, ferramenta que auxilia as unidades de 1º grau na elaboração de planos de gestão com base em indicadores de desempenho e objetiva uma prestação mais célere dos serviços judiciais.
Do Maranhão, a desembargadora Nelma Sarney destacará um relato das experiências à frente da Corregedoria e do Colégio de Corregedores dentro de uma atuação integrada e fará apontamentos no que tange às perspectivas para o futuro da Justiça. Já o assessor de Informática da Corregedoria maranhense, Paulo Rocha, vai apresentar o Sistema Digidoc de Gestão de Processos Administrativos, programa desenvolvido pelo Judiciário local.
Paulo Rocha estenderá sua participação com o lançamento do livro “O Processo Judicial Eletrônico Brasileiro:Uma visão prática sobre a adoção do Processo Eletrônico no Judiciário nacional”. Com uma abordagem ampla, a obra remonta a história do PJe e suas diversas fases, além de oferecer conhecimento sobre todo o funcionamento do sistema. Uma leitura indispensável para quem pretende conhecer mais sobre a virtualização processual.
Em assembleia geral, corregedores também vão definir a nova Comissão Executiva da entidade, que terá a missão de dirigir o Colégio no ano de 2016.
