quinta-feira, 18 de abril de 2024

Equipes encontram mais um corpo e Bombeiros confirmam sétima vítima

O químico Marco Aurélio Pereira de Moura, de 32 anos, é o sétimo reconhecido como vítima da tragédia de Mariana, na região central de Minas. O Corpo de Bombeiros confirmou a informação no início da tarde desta sexta-feira (13). Moura morava em São Paulo, era funcionário da Produquímica e prestava serviços à Samarco quando as barragens do Fundão e Santarém se romperam. 

 

Agora são sete mortes confirmadas, dois corpos à espera de identificação e 18 desaparecidos. O número de vítimas pode crescer ainda hoje: as equipes de busca que vasculham o rio Doce localizaram mais um corpo no fim desta manhã, segundo o coordenador da Defesa Civil Rodrigo Paiva. Ele estava perto da ponte que dá acesso à cidade de rio Doce e pode ser mais uma vítima da enxurrada de lama e rejeitos da mineradora Samarco.

  

Os bombeiros reforçam que a classificação “vítima do rompimento das barragens” só é “reconhecida oficialmente após a identificação do corpo”. Entre os desaparecidos estão 10 funcionários e nove moradores.

 

O rompimento das barragens ocorreu na tarde de 5 de novembro, quando foram liberados 62 milhões de metros cúbicos de resíduos de minério sobre o distrito de Bento Rodrigues. A enxurrada de lama arrasou povoados vizinhos, invadiu o rio Doce e já avança pelo Espírito Santo. Nesta sexta-feira (13), o Tribunal de Justiça bloqueou R$ 300 milhões da Samarco para garantir indenizações. A presidente Dilma anunciou multas preventivas de R$ 250 milhões à mineradora, que teve lucro líquido de R$ 2,8 bilhões em 2014. 

– Publicidade –

Outros destaques