quinta-feira, 25 de abril de 2024

“O Despertar da Primavera” se apresenta no Arthur Azevedo

Foto: Gilberto Firmi / Assessoria

Uma história que fará você voltar ao século XIX e ao mesmo tempo, vai observar que, mesmo dois séculos depois, não estamos tão longe do passado. A peça “O Despertar da Primavera”, tem Hugo Zorzetti, como autor do espetáculo que foi inspirada na obra de Frank Wedenkigd, um dramaturgo alemão, em 1891, que mostra uma história que que circula na Alemanha envolvendo jovens, amor e sexualidade, numa sociedade repressiva.

A obra será apresentada no dia 25 de abril, às 15h e 19h30, apenas para alunos da rede pública de ensino. Já no dia 26, às 20h, com intérpretes de libras, para o público em geral. O ingresso desse dia, custa R$ 20, a inteira e meia, R$ 10. Vendas na bilheteria do TAA.

A peça, produzida pela Anthropos Cia de Arte, tem o patrocínio da Petrobras e Lei de Incentivo à Cultura, produção local da MiraMundo Produções Culturais e realização do Ministério da Cidadania.

Na história, os adolescentes vivem a eterna luta entre a lei e a natureza, entre o desejo incontido e o dever das regras sociais. Nesse percurso encontrarão algumas alegrias, mas também dor, sofrimento e morte. Comum as grandes obras da dramaturgia, este texto conserva ainda hoje, século 21, sua capacidade expressiva de simbolizar as vicissitudes da juventude. E por esta razão nos propomos a colocá-lo em cena.

Na encenação, os atores vão alterar a linha do tempo em uma ação dramática misturando o final do século 19 com o início do século 21, o lugar, também terá alterações, da Alemanha para o Brasil. Tais atualizações são imprescindíveis para que eles possam destacar a contundência dos temas abordados na peça que refletem a realidade atual da juventude.

Não há regras no DESPERTAR DA PRIMAVERA, apenas a sensibilidade para ajudar a contar uma história e despertar afetos, segundo as condições do momento em sintonia com os espectadores envolvidos na criação do espetáculo.

O DESPERTAR DA PRIMAVERA é uma peça de plenitude, com a vitalidade de todas as grandes obras que levanta a bandeira da liberdade e vibra para a ultrapassagem das fronteiras e dos tabus que marcam para nós o final do século e que deixou aqui marcas de fogo ainda acessas.

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