sábado, 20 de abril de 2024

Sul e Sudeste seguem o Nordeste e também criam Consórcio

Romeu Zema organiza encontro com governadores e anuncia criação de consórcio entre os estados do Sul e Sudeste (Foto: Gil Leonardi/Agência Minas)

Os governadores do Sul e Sudeste seguiram o exemplo do Nordeste, e anunciaram a criação do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), destinado a discutir pautas conjuntas entre os estados com o maior Produto Interno Bruto (PIB).

Os temas principais para serem debatidos no Cosud serão segurança pública, combate ao contrabando, sistema prisional, saúde, desburocratização, turismo, educação, desenvolvimento econômico, logística e transportes, inovação e tecnologia. O próximo encontro do Consórcio será realizado no dia 27 de abril, em São Paulo, com a participação dos secretários estaduais responsáveis por essas áreas.

O Cosud integra sete estados, que representam 70% da economia do país, busca a melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população. Em cada estado há ações em curso que podem servir de exemplo.

O anfitrião da reunião foi o conservador governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Participaram os governadores de São Paulo, João Doria, do Espírito Santo, Renato Casagrande, do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Santa Catarina, Carlos Moisés. O governador do Paraná, Ratinho Jr., não compareceu por dificuldades de agenda.

Witzel disse que a criação do Cosud é um momento histórico para o Brasil. “Poderemos investir em infraestrutura, portos, aeroportos, atrair mais investimentos para gerar empregos e mais renda. Isso vai se refletir também nos parlamentares e estaremos irmanados com o objetivo de desenvolver ainda mais o nosso país.”

Para Renato Casagrande, o trabalho em conjunto entre os estados permitirá uma melhor prestação de serviços aos cidadãos. “A proximidade nossa permite que os governadores do Sul e Sudeste se articulem”, disse.

Eduardo Leite disse que a união entre o Sul e Sudeste visa aperfeiçoar a eficiência. “Teremos a oportunidade de melhorar a eficiência da aplicação de recursos”, afirmou.

Para Carlos Moisés, o consórcio resolverá “a guerra fiscal” entre os estados. “É a oportunidade de discutirmos os incentivos fiscais que hoje acabam promovendo guerra entre os estados. As regiões, juntas, falando a mesma língua, podem minimizar essa questão”, destacou.

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