quarta-feira, 21 de maio de 2025

Evite comportamentos que atrapalham a reeducação alimentar de seu filho

Pais e mães que nunca tiveram que lidar com recusas, manhas e birras na hora de alimentar seus filhos, devem saber que são muito privilegiados. A realidade da grande maioria dos pais é outra: crianças desesperadas e sem querer comer nada do que é oferecido, mesmo sem ter provado a comida. E, pior, se esbaldando com guloseimas hipercalóricas que podem levar a obesidade infantil na hora de se alimentar. Não permita que o desespero domine a situação e fuja de atitudes que podem dramatizar ainda mais a hora das refeições. Veja alguns exemplos na galeria a seguir.

Não force seu filho a ficar na mesa até “raspar” o prato. Isso acontece, na maioria das vezes, por duas razões: foi oferecida mais comida do que ele aguenta comer na refeição ou, simplesmente, porque o pequeno está acostumado a não ter uma rotina e a ingerir o que quer na hora em que bem entende.  Se o caso for o primeiro, vale consultar um pediatra ou nutricionista para saber qual é a quantidade ideal de alimento que você deve oferecer a ele.

Já, se o problema for um tipo de rejeição a alimentos saudáveis, o segredo é deixar claro para ele que tudo bem não comer naquele instante, pois, quando sentir fome a comida estará esperando por ele. O pequeno, provavelmente, irá se estressar, ficar nervoso e querer alguma guloseima. Seja firme! Diga que ele precisa se alimentar corretamente, que é para o bem dele.

Não caia na tentação de perguntar ao seu filho todos os dias o que ele gostaria de comer. Esse gesto é legal como um agrado, mas não deve virar regra. Lembre-se que a ideia é que seu filho se adapte a uma nova rotina alimentar, mais saudável e que o afaste da obesidade. E se ele pedir algo que você não pode oferecer a ele, como hambúrguer e batata frita? Fuja dessa cilada!

Policie-se para não usar frases como, “só ganha sobremesa se comer tudo” ou, então, “pode almoçar vendo televisão (ou mexendo no computador), se raspar o prato”. Esse tipo de sentença é péssima pela simples razão que seu filho deve se alimentar bem porque é bom para a saúde dele.  E isso não deve ser associado a trocas ou supostos benefícios.

Evite ao máximo comparar o comportamento de seu filho com o de outras crianças, especialmente, se ele for obeso e estiver se adaptando a uma nova rotina em busca de um corpo saudável. Se sua ideia for estimulá-lo, acredite, essa não é a maneira correta. O efeito pode ser contrário. Não é isso que você quer, não é mesmo?

Em muitos casos, uma breve observação mostra que os pais estão mais tensos com a obesidade do filho do que a própria criança que está em busca do peso ideal. Por isso mantenha a calma e seja muito compreensivo (a). O pequeno precisa de seu apoio para superar essa etapa tão complicada na luta contra a balança. Insista! 

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