quinta-feira, 25 de abril de 2024

Exportação de café chega a 16,3 mi de sacas no 1º semestre

As exportações de café até junho deste ano ficaram em 16,3 milhões de sacas de 60 quilos cada. Os números são da pesquisa Informe Estatístico do Café. Segundo o estudo, a quantidade é praticamente a mesma verificada no 1º semestre de 2015. A venda chegou a US$ 2,4 bilhões no período.

As exportações do grão foram para países da União Europeia, além de Estados Unidos, Japão e outros. Os dados do informe são atualizados mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na análise da SPA, as quantidades equivalentes em sacas de cafés exportadas até junho apresentaram uma queda de 8,1% em relação ao igual período do ano anterior que, adicionalmente a um preço médio 17,7% também inferior, refletiram para que as receitas se reduzissem em 24,4% no acumulado do período.

Até o mês de março, as quantidades exportadas vinham demonstrando crescimentos sucessivos e, de abril até junho, os números se estabilizaram num patamar abaixo, da mesma forma que o mesmo período de 2015, aponta o informe da SPA.

Produção de café em 2016/17

No Brasil, de acordo com a segunda estimativa realizada pela Conab, em maio último, a produção deve ficar em 49,7 milhões de sacas para a safra 2016/2017 – sendo 40,3 milhões de sacas da variedade arábica e 9,4 milhões de sacas da robusta.

Queda de qualidade

De acordo com Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA, o alto índice de chuvas, entre maio e meados de junho na maior parte da Região Sudeste, atrasou o desempenho dos cafezais, o que levou a perdas na qualidade do produto pronto para ser colhido.

“Com a trégua das chuvas, a colheita se intensificou a partir do final de junho. Agora resta saber como ficam a qualidade do produto e o nível de rendimento após o beneficiamento”, disse Camargo.

Mercado interno de café

Os preços do café em 2016, no mercado interno, estão superiores ao ano anterior e vêm se mantendo relativamente estáveis neste primeiro semestre. Segundo o assessor, nos últimos dias, ocorreu maior valorização tanto para a arábica como robusta, principalmente a medida em que ocorria a valorização do real. 

 

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