Um dos primeiros efeitos causados pela chamada “cláusula de desempenho” nas eleições de 2018 é a fusão entre os partidos Patriotas e PTC. As duas legendas resolveram se unir para conseguir alcançar os requisitos para manter-se dentro das “regras” para continuar com o fundo partidário e o espaço na propaganda em rádio e TV.
De acordo com o aceite da fusão, o partido seguirá se chamando de Patriotas e mantendo o número 51, pois o partido do presidenciável Cabo Daciolo teve um desempenho mais contundente nas eleições.
Com a fusão, o Patriotas/PTC terá uma bancada com sete deputados e um senador, mas conseguindo atingir os 2 milhões de votos que superam o 1,5% necessários para manter as “regalias”.
Para o Maranhão, o efeito imediato deve ser a saída do deputado estadual Edivaldo Holanda do PTC. O parlamentar, que hoje ocupa a presidente estadual da legenda, deve migrar para o PCdoB ou o PDT nos próximos dias. Segundo o deputado, não faria mais sentido para ele continuar em um partido que deixará de ter identidade própria, e características que o agradem.
Holanda ficou como primeiro suplente da coligação nas eleições de 2018 e com a mudança no secretariado de Flávio Dino para 2019, deverá conseguir uma cadeira na Assembleia Legislativa.
O Patriotas, por sua vez, deve continuar sob comando de Jota Pinto. E caso seja confirmada mesmo a saída de Holanda terá entre os seus eleitos apenas o deputado federal Júnior Marreca Filho.
