quinta-feira, 25 de abril de 2024

Governo Federal terá que readequar verbas destinadas ao SUS

sus

Responsável pelo atendimento de 75% da população, que é estimada em 208,5 milhões de pessoas, o Sistema Único de Saúde (SUS) está dentro dos próximos desafios do Presidente da República, ainda o governante terá que revitalizar a segurança pública e emprego.

O Governo terá que readequar os procedimentos mais procurados pelos os pacientes como, consulta médica em atenção básica e especializada, visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico por meio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9 bilhões de atendimentos na rede credenciada.

A estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).

O Orçamento Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações e serviços públicos. Esse orçamento é considerado o maior financiamento da área da Saúde em relação da Esplanada dos Ministérios.

Possibilidade de Colapso do Sistema Único de Saúde

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Leonardo Vilela, o recurso atribuído pelo Ministério da Saúde atualmente são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação”, explica. Desta forma esse realidade pode resultar negativamente em hospitais privados conveniados, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais público. Todos essas possibilidades se não for resolvida pelo futuro presidente da República há grande chance que o SUS entre em colapso.

Segundo o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), do Ministério da Saúde, existe uma linha decrescente no fluxo dos recursos federais para custear o financiamento da saúde pública. Em 1993, a participação da União era de 72%, dos municípios, 16%; e dos estados, 12%. Em 2002, a União entrou com 52,4% das verbas, os municípios, com 25,5%; e os estados, com 22,1%.

É perceptível que há necessidade em melhorar a gestão do sistema público, por meio de capacitação e treinamento de gestores dos hospitais e unidades de saúde. Para o presidente do (CONASS) Leornaro Vilela, a crise financeira do país, além de reduzir a arrecadação de imposto, ocasionada por trabalhadores desempregados que perderam planos privados,  resultando na sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS).

Atendimento do SUS no Maranhão

Só no mês de março deste ano cerca de 1.800 pessoas encontravam-se na fila de espera do SUS . Essa é uma realidade que pacientes enfrentam todos os dias, pois hospitais os dois Socorrões estão com corredores e leitos lotados, existindo ainda falta de estrutura e readequação de acordo com as Exigências Sanitária.

Segundo o presidente do Conselho Regional do Maranhão, em São Luís, Carlos Vital, esse número de 1.800 é de pacientes que aguardam por diversos procedimentos cirúrgicos. Ressalta ainda que é prioridade do Governo manter uma sociedade saudável, com oportunidade de trabalho. Caso esses fatores não sejam realizados, é impossível existir saúde de qualidade, pois a verba é considerável, porém é pouca para demanda que a rede pública enfrenta.

Dados divulgados pela CFM, mostra que o Maranhão é oitavo estado brasileiro com maior registro de perda de leitos. Sendo que no ano de 2010, eram 13.086 leitos na rede pública do estado. Já em 2015, o número caiu para 12.242, o que representa uma queda de 844 leitos.

Com informações da Agência Brasil

– Publicidade –

Outros destaques