quinta-feira, 25 de abril de 2024

Imperatriz perde dentro de campo e quer apelar no tapetão com ajuda do jogo sujo de Daniel Menezes

O Campeonato Maranhense de Futebol vem perdendo a credibilidade ano após ano, se não bastasse a FMF mudar o regulamento no meio da competição, agora o Imperatriz quer mudar o resultado dentro de campo com base numa armação sem fundamento do ex diretor de futebol do Moto Club de São Luís.

O Imperatriz entrou com uma ação contra o Moto Club no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Maranhão, alegando uma suposta falsificação de assinatura de um jogador motense.

A ação diz respeito ao atacante Glaydisson, que segundo a denúncia, não teria assinado o seu contrato com o clube, mas sim uma terceira pessoa. Tanto o atacante quanto o Moto Club já se manifestaram, com surpresa, por tais denúncias e estão tomando as medidas cabíveis para a situação.

Porém, o Portal Guará teve acesso com exclusividade a informações que indicam interferência do ex-diretor de futebol e conselheiro do Moto Club Daniel Menezes nesta armação.

De acordo com as imagens – prints – de um aplicativo de mensagens, recebidas pela redação do Portal Guará, o ex-diretor de futebol Daniel Menezes, de forma acintosa, estava pressionando o atacante Gleydisson para que compartilhasse seu documento pessoal para “verificar” a assinatura do atleta. As mensagens no aplicativo foram no dia 21 de setembro deste ano.

Nas mensagens o ex-diretor tenta, insistentemente, obter o documento, tanto por meio de mensagens de texto quanto por ligações via aplicativo. Sem resposta positiva, apenas termina falando que “não precisa mais”. O mais curioso é que o Imperatriz para fazer a denúncia teve acesso ao contrato de trabalho do atleta, utilizando um documento que fica sob a guarda da FMF.

Vale ressaltar que Daniel Menezes deixou o cargo de diretor de futebol durante a pandemia do Covid-19. E desde então a diretoria do Moto Club tem recebido reclamações dos seus atletas sobre assédio e convites, por parte de Daniel, para deixar o clube.

O atacante Gleydisson foi registrado no dia 6 março deste ano, tendo sido integrado ao elenco ainda no mês de fevereiro e só entrou em campo na fase final do campeonato, portanto sem jurisprudência legal para a almejada punição.

Em contato oficial com o Moto Club, o presidente Natanael Jr. lamenta profundamente que um ex-diretor e atualmente conselheiro do clube trabalhe dessa forma para tentar prejudicar o time. “Depois que tomamos conhecimento sobre o ocorrido e ter visto a insistência em querer ver os documentos do atleta. Não é possível que uma pessoa que além de jogador, ex-diretor e conselheiro do clube tente tramar contra os objetivos do time espalhando inverdades tentando promover uma situação de desgaste dentro do Moto”, lamentou Natanael Jr.

Motivação

O interesse do Cavalo de Aço nesta ação, é tirar as vagas do Moto Club da Copa do Brasil e Pré-Copa do Nordeste, competições que recheiam o calendário em 2021 das equipes que disputam a próxima temporada.

Como o Imperatriz não foi bem no Estadual deste ano, ficando na terceira colocação sequer indo para as semifinais, não tem direito a nenhuma vaga, além disso, arrendou o time com uma parceria nebulosa resultando no iminente rebaixamento na série C desse ano, onde o time tem apenas 1 ponto e vem sofrendo goleadas sistemáticas e vexatórias para o futebol maranhense.

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