Dados divulgados pelo Instituto de Cidadania Empresarial retratam um pouco a São Luís que temos no cenário atual em questão de assistência social e renda, segurança pública, desenvolvimento urbano, mobilidade, saúde e educação.
Indicadores do Datasus apontam que São Luís é a cidade com o terceiro maior índice de mortalidade infantil, ou seja, 17,11 crianças morrem a cada 1.000 nascidos vivos, perdendo apenas para Aracaju e Macapá. Os indicadores só pioram com o passar do tempo.
Ainda segundo o órgão, ligado ao Ministério da Saúde, até os cinco anos de idade esse mesmo índice chega a 19,90 crianças mortas a cada 1.000 nascidos vivos, o segundo pior índice, perdendo apenas para Macapá que tem um indicador de 22,86/1.000 nascidos vivos.
São Luís tem um número que retrata bem a não preocupação com a saúde básica. Cerca 17,1% dos filhos nascidos na cidade vieram de mães com menos de 20 anos de idade. Na periferia da cidade, esse número chega a triplicar. As unidades de saúde não atendem a população da forma exemplar e alguns casos deixando ate mesmo as crianças em situação vulnerável.
Os Indicadores Sociais na visão dos especialistas do setor são necessários uma ação de política pública para modificar essa realidade. Esses indicadores são dados atualizados sobre a cidade em seus mais diversos aspectos devem ser usados como uma poderosa ferramenta para influenciar e balizar a construção de políticas públicas sintonizadas com a realidade da cidade.
Os dados também trouxeram números surpreendentes sobre a pobreza em São Luís. Pobreza que está diretamente ligada às deficiências na saúde. Segundo o indicador divulgado pelo ICE na região considerada área nobre que inclui os bairros como São Francisco, Renascença, Ponta d’areia, Lagoa e Calhau o número de pessoas que sobrevivem com renda per capita que corresponde a 1/4 do salário mínimo chega a 37%. Na Zona Rural da cidade, esse número chega a até 56%, refletindo a forte desigualdade social.
