O IBGE divulgou a inflação oficial de São Luís, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mês de abril teve alta de 1,03%. No comparativo com mês anterior apresentou desaceleração. No ano, o IPCA de São Luís acumula alta de 5,05% e, nos últimos 12 meses, tem alta de 12,89%. As principais variações vieram do grupo de alimentação e bebidas com alta de 2,61%, o grupo de saúde subiu 2,35%, transportes com alta de 0,63%, por causa dos elevação nos preços de combustíveis e no grupo de habitação registrou queda 2,01%. O grupo habitação registrou altas no gás de cozinha. Por outro lado, registrou baixa de 1,14%, devido à queda nos preços da energia elétrica de 6,27%, justificado pela mudança na bandeira tarifária, que saiu de bandeira de escassez hídrica, para bandeira tarifária verde.
No grupo de alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos alimentos para consumo no domicílio.
No grupo de saúde, a alta foi puxada pelo aumento nos remédios de 6,13%.
A inflação nacional
O IBGE divulgou a nossa inflação oficial, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que em abril registrou alta de 1,06%, foi o maior resultado para o mês desde 1996. No comparativo com mês anterior apresentou um recuo. No ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, tem alta de 12,13%. Em abril, os principais impactos vieram de alimentação e bebidas com 2,06%, transportes com alta de 1,91%. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril.
No grupo de alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio.
No grupo de transportes, a alta foi puxada pelo aumento nos preços dos combustíveis de 3,20%. A gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular.
A aceleração do grupo Saúde e cuidados pessoais (1,77%) decorre principalmente da alta observada nos preços dos produtos farmacêuticos (6,13%), que contribuíram com 0,19 p.p. no índice geral. No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,89% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica. As maiores variações no item vieram dos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%).
Além disso, houve alta também nos produtos de higiene pessoal (0,85%), com impacto de 0,03 p.p. O plano de saúde (-0,69%) segue com variação negativa, refletindo o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado. O grupo habitação registrou altas no gás de botijão (3,32%) e no gás encanado (1,38%). Porém, registrou baixa de -1,14%, devido à queda nos preços da energia elétrica de 6,27%. A mudança na bandeira tarifária, que saiu de bandeira de escassez hídrica, para bandeira tarifária verde contribuiu.
No grupo de saúde registrou alta de 1,77%, influenciados pela altos dos remédios.
Wagner Matos – economista