segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Leite integral ou desnatado? Saiba qual é o mais saudável

Você sempre escolhe o leite desnatado em vez do integral? Há diferenças, e estudos provam qual o melhor tipo de leite para cada organismo. O consumo de leite integral pode trazer muito benéfico para a saúde e o desnatado contribui muito em uma dieta saudável. 

As pessoas que consomem produtos lácteos integrais pesam menos e são menos propensos a desenvolver doenças de coração e até mesmo diabetes, do que aquelas que optam pelos lights e diets. O motivo é que, ao priorizar reduzir as gorduras naturais dos alimentos, as pessoas começaram a consumir mais açúcar a carboidratos. A lógica de consumir gorduras consideradas estratégicas é a mesma no caso do leite. O leite integral não é uma boa opção para quem está acima do peso e sofre com diabetes, não por conta das gorduras naturais que contém, mas sim por causa da lactose, que no organismo funciona como o açúcar e eleva a insulina no sangue.  Os mais recentes estudos tornam evidente que as gorduras não processadas são as mais saudáveis.

Os desnatados, que são leites com baixo teor de gordura, começaram a  popularidade no início da década de 1960. Na época, houve um movimento muito forte nos Estados Unidos contra o consumo das gorduras saturadas, apontadas na época como responsáveis por levar ao ganho de peso e potencializar doenças cardíacas. Apesar do menor valor calórico, essa versão desnatada ajuda a perder peso, assim como a gordura que se deposita na barriga.  A versão desnatada é desprovida das vitaminas A e D (presentes na gordura do leite). Se for necessário o seu consumo, ele deve ser enriquecido. A alternativa é ingerir alimentos-fonte como: fígado, margarina, manteiga, vegetais de folhas verdes escuras.

Pesquisadores da Escola de Esportes e Ciência do Exercício da Universidade Loughborough, no Reino Unido, mostraram que leite é melhor do que água para reidratar o corpo após exercícios físicos. E na Universidade da Pensilvânia (EUA) verificou-se que laticínios magros reduzem em 50% o risco de hipertensão. A vantagem foi atribuída ao cálcio, que contribui para a dilatação dos vasos sanguíneos. Por isso, os laticínios magros acabaram conquistando lugar na dieta de muitas pessoas para abaixar a pressão.

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