quarta-feira, 17 de abril de 2024

Live “Samba São Luís” homenageia Cristóvão Alô Brasil

Evento terá música e recortes históricos para marcar também o Dia Municipal e Estadual do Samba

O Dia Municipal e Estadual do Samba, mesmo em tempos difíceis, não vai passar em branco este ano em São Luís. O projeto “Samba São Luís” terá uma segunda edição (a primeira edição foi no dia 8 de setembro),  com live no dia 12 de outubro data de aniversário de nascimento do sambista e compositor madredivino Cristóvão Alô Brasil, que motivou a criação do dia municipal, homenageando o artista e os amantes do ritmo.

De iniciativa do músico, compositor e produtor cultural Silvério Costa Jr. (Boscotô), o “Samba São Luís” terá convidados especiais, com participações em canto do próprio Boscotô, e ainda de Adão Camilo, Raul Silva e Kaue Veloso, além de comentários históricos de Gersinho Silva e Jeovah França. O evento começa às 18h, com transmissão pelo Instagram @silveriocjr. A realização é da Benta Produções, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura. 

“Desde que o Cristóvão faleceu, nós sempre fazemos um samba em homenagem a ele, e depois que foi criado o Dia Municipal e Estadual do Samba tivemos mais dois motivos para lembrar desse artista que o Maranhão teve, além de movimentar e fomentar a cena do samba local mesmo em tempos tão difíceis como esse que estamos passando. Nossa vontade era que estivesse tudo bem para fazermos uma grande roda de samba com muita gente se divertindo na rua, no Largo do Caroçudo. Mas faremos essa live para que todos possam curtir de dentro das suas casas”, disse Silvério Jr.

Falecido em 19 de agosto de 1998, o sambista originou em 2017, a criação da lei do Dia Municipal do Samba. Do bairro da Madre Deus, Cristóvão Colombo da Silva nasceu no dia 12 de outubro de 1922. O nome foi devido ao Descobrimento da América e em homenagem ao navegador genovês. Ao longo do tempo se codinominou “Alô Brasil”.

A partir de 1941 Cristóvão começou a se firmar como principal “puxador” e compositor do bloco Fuzileiros da Fuzarca, fundado em 1936. Em seguida, transferiu-se para a Turma do Quinto. Compositor e sambista, integrou, em 1986, o Projeto Pixinguinha e naquele mesmo ano, gravou com Antônio Vieira, Lopes Bogéa e Agostinho Reis o disco Velhos Moleques. Em 1999 foi gravado o CD Alô Brasil, com suas principais composições tendo a participação de vários ilustres intérpretes maranhenses. Faleceu há 23 anos.

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