Inúmeros estudos científicos nacionais e internacionais apontam que a alimentação está diretamente relacionada ao aumento da incidência de câncer.
Entre os principais alimentos que favorecem o surgimento da doença destacam-se carnes conservadas em sal, carnes vermelhas e processadas, frituras, além do cardápio do segmento de fast food de forma geral.
Ainda entre os vilões do câncer figuram também o tabagismo, bebida alcoólica e, em menor proporção, a hereditariedade. “A prevenção do câncer está ao alcance de todos. É fundamental que as pessoas incorporem à alimentação diária o consumo de frutas, hortaliças, cebola e alimentos ricos em fibras”, enfatiza Dr. Robson Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral e da Sociedade Brasileira de Cancerologia, ressaltando que os alimentos processados e com amido devem ser consumidos com limite.
“A rotina da população está bastante agitada, esse é um dos motivos que muitos buscam alternativas práticas, que não oferecem valores nutricionais necessários para a saúde, no momento das refeições. Com isso acabam se alimentando de maneira incorreta e abre-se caminho para o câncer. Além da obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, a doença está associada a uma má alimentação”, afirma Dr. Robson Moura, presidente da SBNPE – Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral.
De acordo com Dr. Robson Moura, excesso de frituras, alimentos congelados, embutidos e processados podem aumentar o risco do câncer no aparelho digestório. A doença em estágio inicial pode ser mais fácil de ser tratada e até alcançar a cura.A estimativa apresenta 20.390 novos de câncer de estômago nos próximos anos,segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer).
“A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo e 17 milhões de mortes pela doença. Contudo a necessidade de equilibrar um pouco de cada grupo alimentar é uma escolha válida para prevenção de doenças, principalmente a cancerígena”, afirma Dr. Moura.
