Em janeiro de 2015, o Serasa Experian divulgou o ranking dos estados que recebem mais cheques sem fundos. O Maranhão subiu de quinto lugar, que estava em 2014, para quarto lugar, com 9,37%, ficando atrás apenas de Amapá, Roraima e Sergipe.
Com a melhora da situação e da crise financeira em todo o Brasil, é possível que essa situação de cheques sem fundos, melhore de maneira significativa.
Segundo dados do Serasa, as devoluções de cheque chegaram ao índice de 2,21% no mês de setembro de 2015. Isso quer dizer que de cada 1.000 folhas de cheques, 22 foram devolvidas. Em setembro do ano passado esse número era de 18. O recorde dos nove primeiros meses do ano foi em 2009, com 2,22%. Comparado ao mesmo período de 2014, que o percentual foi de 2,07%.
Muitos comerciantes não aceitam cheques como forma de pagamentos. Estudo mostra que 2% de todos os cheques emitidos no Brasil foram devolvidos por falta de fundos.
Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão ( Procon- MA) afirma que não existe nenhuma lei que obrigue os estabelecimentos a aceitarem cheque.
O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques compensados. Para efeito do cômputo do indicador, somente é considerada a segunda devolução por insuficiência de fundos.
Os inadimplentes que passam o cheque que volta por insuficiência de fundo têm uma chance antes de seu nome ficar sujo e ir parar no SPC e Serasa, resgatando esse cheque e quitando sua dívida, mas não é o que vem acontecendo. A reapresentação desse mesmo cheque e a falta de fundos pela segunda vez acaba acarretando nessa inadimplência.
Com o nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC ) e Serasa, a pessoa enfrenta uma série de transtornos, como não poder tirar financiamento bancário para a compra de imóveis, ou até em outros tipos de compras parceladas, que exigem que o CPF da pessoa esteja sem nenhuma restrição.
Segundo o Serasa, o agravamento desse problema teve agravamento devido a situação econômica que todo o país atravessa, com o aumento da recessão, elevação das taxas de desemprego, da inflação e dos juros. Os cartões se tornam cada vez mais bem-vindos, mesmo com as taxas.
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