Foi firmado na manhã dessa terça-feira (27) um Termo de Compromisso de Enfrentamento da Hanseníase, popularmente conhecida como lepra, no Maranhão entre o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Carlos F. Nardi, e o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
O Maranhão é o terceiro lugar no número de detecção de casos de hanseníase no Brasil e o primeiro do Nordeste. No estado, mais de 5 mil pacientes fazem o tratamento da hanseníase, que dura de 6 meses a um ano. Em casos mais graves, o tratamento pode durar dois anos. Mas a doença tem cura e todos os medicamentos são todos garantidos pelo Sistema Único de Saúde.
As 15 cidades com maior predominância da doença são: São Luís, Timon, Imperatriz, Caxias, Codó, São José de Ribamar, Açailândia, Santa Inês, Balsas, Santa Luzia, Barra do Corda, Zé Doca, Itapecuru-Mirim, Bacabal e Coroatá. Oito delas foram inseridas na lista este ano.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, a meta do Maranhão é conseguir reduzir o número de novos casos em 20% até o final de 2018, intensificando a busca ativa em localidades com maior carga da doença.