quinta-feira, 28 de março de 2024

Marinha planeja retirada das 3.800 toneladas de óleo do Stellar Banner

Hoje, 1º, pela manhã a Marinha fez nova coletiva de imprensa para falar sobre a operação que envolve o navio Stellar Banner, encalhado a cerca de 100 quilômetros (km) da costa do Maranhão.

Durante a coletiva o comandante do 4º Distrito Naval, vice-Almirante Nilton de Almeida Costa Neto, disse que todas as ações seguem o planejamento para evitar incidentes ou danos à região.

A Marinha esclareceu que a quantidade de óleo embarcada, 3.800 toneladas, é pequena diante do total de carga, 300 mil toneladas, mas, uma vez vazada oferece grande risco ao meio ambiente, por ser um material extremamente poluente.

A carga ainda não está sendo retirada, inicialmente a Marinha estuda a retirada do óleo. O planejamento é para se saber como tirar, por onde tirar e qual destinação deve ser dada a este produto.

Investigação

Está em andamento o Inquérito Administrativo de Fatos Náuticos desde o primeiro dia do acidente. O inquérito apura informações que constam em sistemas do navio e que ainda não foram retirados. Além disso são ouvidos os membros da tripulação e pessoas que tenham conhecimento de dados. Isso é importante para não ocorrer falhas na apuração.

Este procedimento tem prazo inicial de 90 dias, mas pode ter uma conclusão antes desse prazo. A apuração é importante não apenas para punir, mas para evitar acidentes futuros.

A ação segue três passos fundamentais. O primeiro foi a retirada das pessoas que estavam no navio; o segundo está em andamento que é a questão ambiental, impedir que haja danos ao meio ambiente; o terceiro é a recuperação do navio.

Recuperação do navio

De acordo com a Marinha, no momento nada indica que o navio naufrague. Ele está encalhado em um banco bem consistente e trata-se de um navio novo, com casco resistente. Porém esta possibilidade não está descartada.

Até agora não se sabe o que aconteceu no fundo do navio. Hoje, 1º, começou os procedimentos de mergulho. Nessa fase são usados, também, equipamentos robóticos que fazem mergulho para uma vistoria do casco como um todo. No entanto, como está assentado, o risco imediato de afundar não existe.

No entanto, ainda que este navio chegue a afundar, segundo a Marinha do Brasil,  não atrapalha a navegação nesta região porque está fora do canal. Mas todos os esforços serão para retirar a carga o suficiente para que a embarcação volte a flutuar e ser retirada do local.

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