sexta-feira, 19 de abril de 2024

Maura Jorge não consegue conquistar votos de Bolsonaro

A candidata ao governo do Maranhão, Maura Jorge (PSL), convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta segunda-feira (24) no American Flat, na Ponta D’Areia, em São Luís. Apesar de muita especulação, a assessoria da candidata descartou a possibilidade de desistência por parte dela da briga pelo Palácio dos Leões.

Maura tem tido grandes dificuldades de traduzir a popularidade do candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), no Maranhão. A ex-prefeita de Lago da Pedra anunciou aos quatro cantos, o apoio do líder das pesquisas nacionais, mas isso não foi confirmado durante a campanha.

Na última pesquisa do Ibope divulgada no Maranhão na última quarta-feira (19), enquanto Jair Bolsonaro ocupa o segundo lugar com 18% das intenções de voto, Maura Jorge está apenas no terceiro lugar com 5%. Neste cenário, pode-se ver que não há uma efetiva transição de votos do candidato para Maura Jorge.

A candidata tem respondido a esta falta de transferência de forma ríspida, chegando a desdenhar de todas as pesquisas, esquecendo-se que Bolsonaro é o líder da maioria delas nacionalmente.

Até esta segunda-feira, nenhum dos principais líderes da campanha de Bolsonaro gravou qualquer depoimento em apoio a Maura Jorge. Tanto o presidenciável, que se encontra internado após ter sido atacado com uma facada, quanto seus filhos Flávio (candidato ao Senado no Rio de Janeiro) e Eduardo (candidato a deputado federal em São Paulo) e até mesmo o senador Magno Malta (PR) não participaram mesmo que remotamente da campanha no Maranhão.

O único ato em que ouve um expresso apoio de Bolsonaro a Maura ocorreu durante a visita dele a São Luís ainda na pré-campanha no dia 16 de junho quando o presidenciável confirmou o apoio ao PSL local.

Durante uma carreata em apoio a Bolsonaro realizada em São Luís no último dia 16, Maura Jorge chegou a ser vaiada por um grupo de apoiadores do candidato a Presidência.

O discurso de Maura Jorge também tem batido de frente com algumas coisas que Bolsonaro vem pregando em sua campanha. Algumas declarações da ex-prefeita não se alinham com o discurso nacional. “Nós não vamos militarizar todas as escolas”, afirmou durante a Sabatina Guará.

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