O Governador do Maranhão, Flávio Dino, foi entrevistado na noite de segunda-feira (23), no programa Roda Viva, da TV Cultura. Já posicionado por muitos como pré-candidato às Eleições Presidenciais de 2022, Dino respondeu aos questionamentos sobre democracia, segurança pública e também falou sobre o PT.
“Esse antipetismo de ocasião não me encontra entre seus adeptos. Veja, eu não sou do PT, mas acho que o PT é imprescindível para que a gente possa construir um novo caminho. Claro que eu acredito, como já aconteceu em outros momentos, é verdade que o PT não me apoiou em outros momentos em duas eleições, mas me apoiou na última (…) o que eu sinto em relação ao PT é uma disposição bastante ampla ao diálogo”, disse ao ser questionado se o PT deixaria florescer uma liderança que não fosse petista.
Durante o programa, Dino também analisou políticas de segurança pública e analisou que esse “foi um dos temas em relação aos quais nós [de esquerda] não oferecemos uma alternativa clara e eficiente que fugisse dessa aparente dualidade entre o uso da força e fatores sociais. Os dois são relevantes”.
Flávio Dino também ressaltou que “Não há efeito prático desse discurso de violência generalizada que infelizmente um e outro têm adotado como caminho de obtenção de votos. Isso não é bom para o Brasil, isso não é honesto.”
Para o governador, os direitos humanos não foram uma invenção da esquerda para proteger bandidos. “Isso é uma deturpação fruto de uma visão que a violência de poucos sobre a maioria pode nos dar uma sociedade pacífica, quando nós sabemos que a paz verdadeira só existe quando há justiça”.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Flavio acredita que os desafios enfrentados pelo país são superáveis. “Não estamos fadados a derrota. Este país é grande, é forte, é poderoso. Agora, é preciso ter Governo que lidere e ative forças as forças da nação com um programa claro.
Confira a entrevista completa abaixo
Roda Viva | Flávio Dino https://t.co/T3upTV0Wq4
— Roda Viva (@rodaviva) September 24, 2019
