Os mercados internacionais fecharam no positivo após a decisão do Banco Central americano em manter inalteradas as políticas monetárias e sinalizar a retirada de estímulos econômicos. No Brasil, a nossa bolsa acompanhou o movimento externo e também com a influência da forte recuperação do minério de ferro na China, com alta de 16,84%. O Ibovespa subiu 1,84% aos 112.282 pontos.
E o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central tomou a decisão de elevar a nossa taxa básica de juros (SELIC) em 1 ponto percentual, que era de 5,25% e foi para 6,25% ao ano e deixou sinalizado que há possibilidades de novos aumentos para combater a inflação e as consequências da pandemia como, a quebra da cadeia produtiva, elevação dos preços das commodities, crise hídrica, tensões políticas, riscos fiscais e atrasos nas reformas administrativa e tributária.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou as suas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que em 2021 deve crescer 5,3%, com uma inflação de 5,8% e sua relação dívida/PIB estimada em 81,8%. Tendo também, sinalização de que pode haver superávit primário em 2024.
E com sinais de melhora no mercado acionário, os setores que podem retomar movimento de recuperação seriam os de mineração, siderurgia e financeiro.
