O processo de enfrentar um câncer de mama é difícil e muito doloroso pra mulher. Porque além da saúde envolve a autoestima feminina. Mulheres de São Luís que passaram por cirurgia de mastectomia (retirada da mama) receberam 130 próteses mamárias nesta quinta-feira (30) do programa “Autoestima nunca é D+ – O Empoderamento da Beleza Feminina”, desenvolvido pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
As próteses são equipamentos estéticos externos, utilizados no sutiã e feitos com material que não provoca reações nem rejeição no local da mama removida.
Valdenice de Souza, dona de casa de 45 anos, ainda está em acompanhamento depois de ter feito uma cirurgia para tratar um câncer de mama. Desde 2016 ela vem tentando melhorar a aceitação do corpo, e está feliz com a prótese externa.
A entrega das próteses ocorreu no salão da Igreja Nossa Senhora da Glória (Alemanha) e contemplou mulheres na faixa etária de 20 a 60 anos que perderam as mamas em decorrência de câncer e não fizeram a reconstrução cirúrgica.
O secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, ressaltou a importância da ação no processo terapêutico. ” Esse programa é muito importante porque ajuda a resgatar a autoestima num momento em que elas concluíram o tratamento e precisam ter confiança para retomar as atividades do cotidiano. Com o uso das próteses, essas mulheres vão viver muito melhor”, disse.
A trabalhadora rural Zila Silva Sousa, 66, teve o câncer de mama diagnosticado em um mutirão feito no Hospital da Mulher, da rede municipal de saúde. “Já faz dois anos da cirurgia que me curou, e agora faço acompanhamento a cada seis meses. Então só faltava mesmo a prótese para ficar tudo bem”, relatou.
Durante a entrega foram realizadas oficinas de acolhimento e beleza, sessões de fotos e mini palestras sensibilizando as mulheres a repassarem informações sobre a importância da prevenção.
O câncer de mama
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, o mais comum entre as mulheres, e no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, representa uma das primeiras causas de óbitos na população feminina.
