(R7)
Daniela Mercury está sendo processada pelo músico baiano Luiz Galvão, que acusa a cantora de se apropriar do termo “pôr do som”, usado na música Farol da Barra, escrita por ele e Caetano Veloso.
Em 2009, a cantora registrou uma empresa com a expressão Pôr do Som, que também dá nome ao show que ela faz todos os anos, no dia 1º de janeiro, em Salvador.
As informações são da coluna de Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo desta última quinta (31).
Janete, mulher de Galvão, contou à publicação que já houve a tentativa de acordo, que não foi adiante por decisão do filho de Daniela Mercury, Gabriel Povoas.
— Meu marido está com diabetes, se trata no SUS e nunca recebeu nada pelo uso, enquanto Daniela ganha com esse show há 17 anos. Agimos agora porque estamos com dificuldades financeiras. E nós já estamos cansados de todos se aproveitarem do trabalho dele.
Malui Verçosa Mercury, mulher e empresária de Daniela, disse ao jornal que não há nenhum impedimento jurídico para chamar usar o termo como nome do show.
— O show não é baseado na música. A finalidade não é a mesma. Não temos a menor intenção de brigar com ele e, inclusive, Galvão também pode fazer uso da marca. A apresentação é um presente para Salvador.
