quinta-feira, 28 de março de 2024

São Luís recebe o Mutirão contra o Câncer Colorretal

Foto: Reprodução

O Mutirão contra o Câncer Colorretal, promovido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), começou nesta terça-feira em todo país e acontecerá do dia 24 a 26/07 no Hospital Universitário em São Luís.  O objetivo é esclarecer a população e médicos de saúde básica sobre este tipo de câncer, que pode ser evitado em 90% dos casos.

Além do São Luís, a iniciativa será realizada em mais 12 cidades do Brasil (Rio de Janeiro, Recife, Goiânia, Curitiba, São Luís, Maceió, Belo Horizonte, Campinas [SP], Porto Alegre, Aracaju, Cuiabá, Porto Seguro [BA] e Fortaleza).

A ação ocorre em um hospital por cidade, para concentrar recursos médicos e de aparelhos. Em todo o Brasil, a ideia do mutirão é atender 600 pessoas.

A coordenadora da ação no Rio, Ana Maria Zuccaro, também presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sobed, disse que se trata de um mutirão de prevenção do câncer colorretal. “O objetivo é esclarecer a população e os médicos da saúde básica que o câncer colorretal é a segunda causa de morte por câncer no estado do Rio de Janeiro entre homens e mulheres. E esse câncer pode ser evitado em 90% dos casos, se você realizar a prevenção do câncer colorretal por meio de recomendações internacionais, inclusive da Organização Mundial da Saúde”.

Assintomático

Ana Maria explicou que o tumor de câncer colorretal tem crescimento lento. Possui uma fase de lesão pré-maligna, quando são pólipos e adenomas, na qual a doença não apresenta sintomas. “Ele não sente nada”. Quando apresenta algum sintoma, como sangramento e obstrução, já se trata de um tumor avançado.

A Sobed recomenda que, a partir dos 50 anos, independente de história familiar de câncer, todo indivíduo deve se submeta ao rastreio de câncer colorretal por meio da pesquisa de sangue oculto nas fezes e pela colonoscopia, que permite identificar as lesões pré-malignas e ressecá-las. “Você resseca a lesão antes que ela se transforme em câncer”. A coordenadora do mutirão esclareceu que mesmo quando a pessoa apresenta um câncer precoce, a maioria das lesões é ressecável. “Com isso, você evita o desenvolvimento do câncer de colo”.

A entidade diz que pretende trabalhar junto com o Ministério da Saúde no desenvolvimento de campanhas públicas de prevenção do câncer de colo.  “A mortalidade é muito alta, mas tem essa vantagem: Você pode prevenir, pode tratar as lesões malignas, de modo que elas não se desenvolvam”.

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estima que o número de novos casos de câncer de cólon e reto em 2019 será de 17.380 em homens e de 18.980 em mulheres.

– Publicidade –

Outros destaques