domingo, 24 de setembro de 2023

“Não posso responder”, diz Barusco sobre propinas anteriores a 2004

O engenheiro Pedro Barusco, ex-gerente de Tecnologia da Petrobras, se recusou a responder a perguntas feitas pela CPI da Petrobras, principalmente por deputados do PT, a respeito de propina que ele admitiu ter recebido da empresa holandesa SBM entre 1997 e 2003.

 

Leia também: 

 

Roseana e Lobão podem ter recebido R$ 12 MI em propina;

Ex-gerente da Petrobras diz que propinas existem há 18 anos;

 

 

Ele explicou que não podia detalhar as operações com a SBM porque está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Justiça da Holanda por conta desses pagamentos.

 

Ele foi interrogado a respeito disso pelos deputados Valmir Prascidelli (PT-SP), Jorge Solla (PT-BA) e Maria do Rosário (PT-RS), que queriam saber como funcionava o esquema de pagamento de propina antes de 2004, quando, segundo Barusco, os pagamentos de propina passaram a ser “institucionais”, com a participação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. “Não posso responder”, disse.

 

À Justiça Federal, Barusco disse que recebeu propina sistematicamente da SBM a partir do ano de 2000, quando a empresa holandesa foi contratada pela Petrobras para o aluguel de navios-plataforma. Como os contratos eram de longa duração, disse que recebeu propina regularmente até 2003, período em que era gerente de Tecnologia de Instalações. Ele disse que, nesse período, recebia quantias que variavam entre US$ 25 mil a US$ 50 mil por mês. Os deputados do PT cobram mais detalhes do período anterior ao do governo Lula.

– Publicidade –

Outros destaques