sexta-feira, 4 de outubro de 2024

No segundo turno, evite levar crianças com mais de 2 anos para a cabine

No primeiro turno das eleições, diversos eleitores levaram os filhos às seções eleitorais e entraram com as crianças nas cabines de votação. Alguns até permitiram que digitassem os números dos candidatos, incentivando aos mais novos o espírito democrático trazido à tona pelo momento da escolha dos governantes do país. Na mídia, casais famosos e candidatos apareceram com os pequenos familiares ao lado do equipamento.

Os casos incentivaram o debate, e muitos eleitores ficaram em dúvida se é permitido ou não levar os filhos às urnas. O interesse pela política é despertado desde cedo na família de Aline Camargos, 33 anos. A bancária carregou o filho Benjamim Faria, 2, para a cabine de votação. O objetivo é que ele se habitue com o compromisso democrático. “A gente conversou, contou que veio porque era um momento importante. Ao fim da votação, ele gostou e até bateu palmas”, conta. O pai de Benjamim, o professor Mateus Faria, 35 anos, explica que, em casa, o garoto assiste ao programa eleitoral. “Ele até canta a música do nosso candidato”, afirma.

Apesar de toda a animação e espírito democrático que os pais demonstram ao levar os filhos à cabine eleitoral, o assessor de planejamento do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE–DF), Marcello Soutto Mayor, explica que o órgão avisa aos pais que não levem os filhos até a cabine. “Não é um crime, mas recomendamos fortemente que o eleitor não entre com a criança, sobretudo com as maiores, que já estejam andando”, afirma.

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