terça-feira, 15 de outubro de 2024

Número de desocupados diminui no Brasil, diz IBGE

O número de brasileiros desocupados caiu de 7 milhões para 6,8 milhões entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, de acordo com dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (6).

 

Com isso, a taxa de desocupação no País foi de 6,8% no segundo trimestre, contra 7,1% no primeiro. Já em relação ao segundo trimestre do ano passado, a redução foi mais significativa. Em 2013, havia 7,3 milhões de brasileiros fora da força de trabalho.

 

O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas fora da força de trabalho (43,1%), e as regiões Centro-Oeste (34,8%) e Sul (36,2%), os menores. Essa configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica.

 

As mulheres eram maioria nessa população: cerca de 66,5% no 2º trimestre de 2014. Em todas as regiões o comportamento foi similar. Aproximadamente um terço (34,0%) da população fora da força de trabalho era idoso (com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos de idade eram 29,2% e os adultos (25 a 59 anos) eram 36,8%.

 

No enfoque regional da desocupação, no 2º trimestre de 2014, a região Centro-Oeste (61,5%) e a Sul (61,1%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar, enquanto a região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,9%). Foram verificadas, também, diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres.

 

Taxa de ocupação

 

O nível da ocupação para no segundo trimestre (56,9%) permaneceu estável em comparação ao primeiro trimestre deste ano (56,7%) e em relação ao segundo trimestre de 2013 (56,9%).

 

Entre abril e junho deste ano, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,7 ponto percentual em relação ao 2º trimestre do ano passado. As regiões Norte (65,6%) e Nordeste (63,7%) mostraram os menores percentuais nesse indicador.

 

Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,7% tinham carteira de trabalho assinada, no mesmo trimestre do ano passado, eram 30,8%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69,0% dos empregados do setor público.

 

No segundo trimestre de 2014, a população ocupada era composta por 70,2% de empregados, 4,1% de empregadores, 22,9% de trabalhadores por conta própria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares.

 

Nas regiões Norte (29,8%) e Nordeste (29,4%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares, as regiões Norte (7,0%) e Nordeste (4,5%) apresentaram participação maior destes trabalhadores.

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