sexta-feira, 19 de abril de 2024

“O problema está na gestão, precisamos fazer”, diz Roberto Rocha

roberto rocha

O candidato ao Governo do Estado, Roberto Rocha (PSDB) foi o  quinto a  participar da Sabatina Guará na noite desta terça-feira (4). Roberto Rocha é administrador e senador da República

Questionado sobre qual motivo o faz querer ser governador do Maranhão. Roberto Rocha disse que o sonho de qualquer político é governar o seu estado. “Eu quero ser governador do estado para enterrar de vez a política da exploração da pobreza. Nós conhecemos o Maranhão e sabemos que o estado não é pobre, pelo contrário é rico, o problema está na gestão, precisamos praticar a política do fazer”, destacou o senador.

 

Privatização

Roberto Rocha não criticou o modelo de privatização, mas questionou o fato de o povo não ser sócio do seu estado. Para ele as pessoas não usufruem do que é produzido. O tucano destacou que ocorreu a privatização de muitas empresas no Maranhão.

“Nós precisamos acabar  essa ideia de separar  o social e o econômico, muito pelo contrário, eles são irmãos e devem andar juntos. Não existe melhoria social sem avanço econômico”, enfatizou o candidato.

“A Caema é caótica”

Questionado se privatizaria a Caema, Roberto Rocha disse que a empresa é caótica para o Maranhão. “O problema está na gestão da Caema, é uma empresa que dá prejuízo para o governo, e não lucros”, ressaltou.

Segundo o candidato, a Caema pode continuar sendo uma empresa pública, mas que precisa urgente de uma gestão eficiente. Rocha destacou que a Caema se tornou um lugar para apadrinhar.

Outro ponto que o candidato destacou ainda relacionado a questão da Caema, foi a condição de assoreamento do Rio Itapecuru, que é um dos maiores rios do estado, e que abastece São Luís. “Como senador, eu destinei uma emenda para fazer a recuperação do rio, no valor de 12 milhões de reais. Investimos em pesquisas sobre o assunto na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Nós precisamos planejar e investir no futuro”, declarou o senador.

O candidato criticou o modelo atual  de governo nesse quesito. Segundo ele, a gestão do estado vive de imediatismo. ” Ninguém é capaz de dizer o quem planejado para o maranhão até o final do ano. Nosso estado não tem planejamento”, disse o candidato.

Programas sociais

O candidato defendeu a existência de programas sociais, mas ressaltou que é preciso oferecer meios para que o cidadão consiga caminhar sozinho. “É importante oferecer o peixe a quem não tem, mas no futuro, é necessário ofertar uma vara, um anzol para que ele mesmo possa pescar o peixe”, ressaltou.

Rompimento com Flávio Dino

O candidato ao governo falou sobre o rompimento com Flávio Dino depois de ter sido eleito senador pela mesma coligação. “Um político precisa coligar para poder governar. Em 2014, Flávio Dino não teve apoio do PT, a nossa coligação foi importante para a eleição dele, assim como o apoio dele foi importante para a nossa”, declarou.

Roberto Rocha declarou que Flávio Dino quer governar sozinho, e que essa foi uma das causas para o rompimento. “Me acusaram de ter pulado fora do barco, mas a verdade é que eu fui empurrado para fora, é a lógica de que quantos menos somos, melhores seremos”, disse o candidato.

Roberto Rocha declarou ainda que o governador do estado, não quer cuidar das pessoas. “Flávio Dino  quer controlar tudo e eu não me submeto a isso, ele terceirizou o o ato de governar a  um secretário”, declarou.

Novo modelo de gestão

Se eleito for, quero começar meu governo montando uma boa equipe de trabalho, não podemos fazer uma equipe de amigos. “Não importa de que partido seja, é necessário acabar com essa polarização de governo. Não importa se é de outro partido, se tiver conhecimento, fará parte da nossa equipe. Nós precisamos para de discutir os políticos e falar sobre o Maranhão, disse o candidato.

 

 

 

 

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