Já fizeram muitos prognósticos catastróficos das eleições 2016. De todo tipo, para o bem e para o mal. Eleição mais judicializada da história, mais pobre, mais corrupta, mais corpo a corpo, entre outros.
O fato é que os nervos estão á flor da pele. Ontem o PT deu um passo atrás na composição com os partidos que apoiam a reeleição do prefeito Edvaldo Holanda Júnior e hoje o pau quebrou no PMDB. Os deputados Roberto Costa e João Marcelo quase foram aos tapas. João Marcelo defende composição com Eliziane e acusou Roberto Costa de minar a candidatura de Fábio Câmara. Terminou sem decisão.
Os episódios demonstram um estado de nervos coletivo impregnado de violência. Não digo violência física, mas um ambiente hostil, tenso, quando todos, ou quase todos estão à beira do confronto. Benza Deus que não passe disso.
O PT, numa paixão de carnaval, esteve com Edivaldo Holanda Júnior, mas os dias estão mais para quarta-feira de cinzas nestes momentos finais de decisões partidárias e os dirigentes resolveram recuar da decisão. Talvez não tenha tido eco do lado de lá, e o partido de Lula, que não é mais da cocada preta, mas se acha, por conta do tempo na tevê, resolve buscar um novo parceiro, ainda que venha a ser o mesmo.
Acenam para Wellington do curso; aí questionam: mas aliança com o PP? Ora, como assim? Na eleição passada não vimos Lula e Haddad de mão dadas com Maluf? Do PT se espera tudo, inclusive desse PT maranhense, com figuras marcadas por acordos obscuros como os construídos com o PMDB de Sarney, o mesmo que acabou de lhes passar a perna.
Enfim, a expressão Ok foi inventada, durante a guerra civil americana e significava “Zero Kills” (zero mortos) e é assim que queremos terminar as Eleições 2016: OK.
