A falta de definição de quem será o candidato do grupo do governo é um estopim para muitas manobras entre os interessados tanto na vaga de candidato majoritário, quanto nas vagas reservadas a este ou aquele subgrupo ou partido.
A questão desta semana é com quem ficam as vagas (cargos), ocupadas pelos apoiadores de Weverton Rocha, caso ele as perca. Questão que talvez termine numa reunião marcada para ao fim de semana entre o governador e os dois principais nomes para sucedê-lo: o vice governador Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha.
Os pré-candidatos ao governo e seus grupos políticos continuam com a estratégia do diálogo com prefeitos e partidos. A definição de apoio do governador Flavio Dino pode definir este quadro. Ele não pode concorrer a reeleição, mas especula-se de que o nome a ser apoiado deva ser o de Carlos Brandão.
Um zum zum entre a “guarda-palaciana” aventa uma reunião com o grupo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que controla o PL, Avante e Patriotas e conta com o apoio de pelo menos 50 prefeitos do Maranhão. O burburinho dá conta de que os espaços ocupados pelo PDT do senador Weverton. Desta forma, Josimar deixaria a candidatura ao governo e apoiaria Carlos Brandao.
Impedimentos
Porém a estratégia esbarra em algumas questões: o deputado Josimar aceitaria ficar na gestão por apenas 9 meses? E como fica o grupo dele na Assembleia Legislativa? Ele abre mão da vaga de candidato a vice governador, que parece já estar com Felipe Camarão, do PT?
O que impede o conjunto de manobras e articulações é a Carta-Compromisso que lideres partidários assinaram apoiando a pré-candidatura de Dino ao senado e a unidade em torno de um candidato único para o governo do Maranhão. Mas são tantas cartas compromisso em baús esquecidos…
