O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) apresentou queda em fevereiro de 2015 ao marcar 45,4 pontos, caracterizando falta de confiança do empresário maranhense. Se comparado ao ano passado, a redução foi considerável, uma vez que o marcador estava na faixa de 62,4 pontos. A pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
Setorialmente, os índices caíram em relação a janeiro, com maior destaque negativo para o da Construção Civil, que saiu de 49 pontos para 41,3 pontos. Ao analisar pelo porte, as pequenas empresas marcaram 47,1 pontos e as médias e grandes acompanharam a mesma tendência de diminuição, registrando 44,9 pontos.
O índice brasileiro também operou em queda em relação a janeiro, segundo a pesquisa, marcando 40,2 pontos. No do Nordeste, assinalou decréscimo ao atingir 42,6 pontos. Dessa forma, tanto no âmbito nacional quanto no regional, o empresariado industrial está pessimista.
Expectativas – O estudo também apontou que de janeiro para fevereiro de 2015, as condições atuais das empresas do Maranhão pioraram. O índice da Construção Civil recuou para 30,9 pontos e o da indústria de extração e transformação oscilou para 35,8 pontos. As condições da economia brasileira, do estado e das empresas continuaram caindo marcando, 25,5; 31,1 e 38,4 pontos, respectivamente.
Tendo em vista as expectativas para os próximos seis meses, o indicador recuou para 51,2 pontos, porém permanecendo com uma tendência otimista. Tomando o índice por setor, há uma clara queda na confiança do setor da Construção Civil, pois este saiu de 56,3 pontos e atingiu 46,4 pontos no mês atual.
De acordo com o ICEI-MA, na área da indústria extrativa e de transformação foi observada uma leve redução do indicador, que marcou 54,8 pontos, mas mesmo assim apresentando uma manutenção da confiança do empresariado deste setor para os próximos seis meses.
O ICEI é elaborado mensalmente pela Fiema em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice é obtido a partir da ponderação dos resultados referentes às Condições Atuais e Expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, o Estado e a empresa.
Para a elaboração da pesquisa de fevereiro, a Federação entrevistou empresas da Construção Civil e Indústrias Extrativas e de Transformação no período de 2 a 12 de fevereiro de 2015.