terça-feira, 16 de abril de 2024

Polícia já ouviu 17 pessoas no caso do assassinato dos três jovens

Segundo a Polícia Civil, 17 pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura o triplo homicídio ocorrido na comunidade do Mato Grosso, na zona rural de São Luís, no qual três jovens foram assassinados. Na quarta-feira (9), mais um policial militar prestou depoimento na Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), na Avenida Beira-Mar. Identificado como João Inaldo Correa Júnior, o militar seria o dono da arma usada pelo soldado Hamilton Caires Linhares para efetuar o tiro para o alto, quando perseguiu os jovens.

Em depoimento, na SHPP, o soldado Hamilton Linhares disse ter usado a arma de João Correa para efetuar um tiro para o alto, quando perseguia os três jovens. Ainda em seu depoimento, Linhares confessou a perseguição, mas negou ter sido o autor dos disparos que mataram as vítimas, identificadas como Gustavo Feitosa Monroe (18 anos), Joanderson da Silva Muniz (17) e Gildean Castro Silva (14).

Correa também é integrante da Companhia de Operações Especiais (COE), da qual faz parte o soldado Hamilton Linhares, que está preso no Comando da Polícia Militar, no Calhau. Ao delegado que está à frente do caso, Dilson Pires, o policial João Correa confessou ter empresta a arma para Linhares, mas não teria sido informado sobre qual uso seria feito dela. A ponto 40 de Correa já teria sido entregue à Polícia Militar.

A pistola de Linhares, conforme ele mesmo disse em depoimento, teria sido perdida ano passado; porém, o militar não teria registrado Boletim de Ocorrência pela perda da arma, que pertence à PMMA.

Segundo as investigações da SHPP, o soldado Hamilton Linhares era o único policial militar que estava no canteiro de obras, auxiliando os vigilantes da obra, na última quinta-feira (3), dia no qual os três jovens desapareceram.

O soldado Hamilton Linhares continua preso no Comando Geral da Polícia Militar, no Calhau.

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