domingo, 1 de dezembro de 2024

Procura por diagnósticos de câncer de mama cresce 19% no mês do Outubro Rosa

O número de procedimentos diagnósticos de câncer de mama (aumentam 19% em outubro, em comparação com os outros meses do ano, mostra uma pesquisa de uma empresa de consultoria de saúde.

O levantamento foi feito nos anos de 2013, 2014 e 2015, com base no maior banco de dados da saúde suplementar do país, que contempla 18 milhões de vidas, o que corresponde a 30% do total de brasileiros com acesso a planos de saúde.

O Câncer de Mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil e responde por 25% dos casos novos a cada ano, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). A estimativa, também do INCA, é o surgimento de 57.960 novos casos da doença durante este ano.

Mas se engana quem pensa que esta é uma doença que acomete apenas as mulheres. Segundo dados, 3,25% dos casos de câncer de mama diagnosticados nos anos de 2014 e 2015 foram em beneficiários do sexo masculino.

Em 2013, 2031 homens se submeteram aos exames que detectam o câncer de mama, (1% do total de procedimentos realizados). Em 2014 foram 3249 (1,16% do total) e, em 2015, o número de casos subiu para 3750 (1,19% do total)”.

O câncer de mama
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo e o frequente entre as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, foram estimados mais de 57.960 novos casos de câncer de mama no ano de 2016, no Brasil. No Maranhão, foram estimados 19,30 casos novos para cada 100 mil habitantes. A incidência do câncer de mama tem subido progressivamente nos últimos anos, e já se tornou um importante problema de saúde pública.

Apesar de relativamente raro antes dos 35 anos, sua frequência acima desta faixa etária cresce progressivamente e estima-se que uma em cada oito mulheres será acometida pelo câncer de mama ao longo de sua vida. A taxa de sobrevida em 5 anos após o câncer de mama pode chegar a 89% em países desenvolvidos. Entretanto, essa realidade é bem diferente em países menos desenvolvidos, como o Brasil, reduzindo a sobrevida em 5 anos da população mundial a 61%, devido a dificuldades para o diagnostico precoce e tratamento adequados.

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