Não é um simples 30 de maio, uma quinta-feira. É dia de ocupação do espaço público para mostrar a produção cientifica e tecnológica que pulsa dentro das instituições públicas de ensino. Foi assim que professores e alunos da Universidade Federal do Maranhão e do Instituto Federal de Educação do Maranhão resolveram protestar, com o projeto Ciência nas Praças.
“São trabalhos de pesquisa, livros publicados, prestação de serviço, para que a comunidade entenda que na universidade se produz e se produz muito. Nós estamos constantemente sendo atacados, como sendo pessoas desocupadas, que as instituições, os institutos federais, as universidades, as escolas, que esses professores não trabalham. Então nós viemos hoje mostrar a comunidade o nosso trabalho” explica Sirlane Paiva, Presidente da APRUMA.
O Mateus, estudante do curso de Sociologia da UFMA, faz parte do Programa de Educação Tutorial que é uma extensão das atividades acadêmicas voltado a comunidade e que já sente enfraquecer as ações depois dos cortes de verbas que vem acontecendo há 4 anos.
“Já estamos sofrendo com a questão do repasse das verbas, como é um programa ligado diretamente ao MEC a gente vê que é o que está sendo mais afetado nesse momento”, conta Mateus Sousa.
Desde o anúncio do contingenciamento de 30% dos recursos para o ensino superior público, feito pelo Governo Federal, que a classe estudantil e os professores se mobilizam para manter o orçamento e evitar que as salas de aulas fechem as portas.
“A principal intenção é defesa a educação, defesa da universidade pública, defesa dos institutos federais e defesa dos colégios vinculados as universidades, como os colégios de aplicação, chamado cap, e as escolas técnicas”, explica Janilson Viegas, diretor geral do colégio universitário
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Veja a matéria de Bianka Nogueira com imagens de Fábio Bala
